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Pinta preta provoca queda de frutos e dos preços

Um problema é a queda dos frutos antes que estejam prontos


A desvalorização dos frutos é o principal prejuízo gerado pela pinta preta, doença causada pelo fungo Phyllosticta citricarpa. Embora não apresentem qualquer interferência no sabor, as manchas escuras que surgem na casca são uma barreira para os frutos no mercado in natura. Neste caso, a única opção para os citricultores é vender sua produção para a indústria, desde que a safra seja colhida no tempo certo. O segundo problema da pinta preta é provocar a queda dos frutos antes que estejam prontos para serem colhidos, o que pode derrubar até 80% da safra. 

Os sintomas da pinta preta aparecem nos frutos, mas o fungo causador se aloja também nas folhas e nos ramos, o que aumenta a importância do combate e da prevenção. O melhor é evitar que a doença chegue ao pomar, e para isso é fundamental entender como ocorre sua disseminação. O uso de mudas já contaminadas é um dos meios mais comuns de contaminação, por isso o citricultor só deve adquirir mudas de viveiros protegidos e credenciados. 

A infestação também ocorre a partir de restos de material vegetal, folhas contaminadas que em muitos casos podem chegar ao pomar dentro de caminhões vindos de outras fazendas. Uma boa maneira de impedir tal contaminação é fazer a limpeza desses e de quaisquer outros veículos e queimar o material orgânico. Há casos em que, depois de retiradas do caminhão, essas folhas são apenas amontoadas em algum lugar e acabam sendo carregadas pelo vento ou pelas chuvas.    

No caso dos pomares em que a doença já se instalou, o melhor controle é feito a partir de uma combinação de medidas que começa pelo tratamento químico. A aplicação de defensivos agrícolas é o principal manejo para esta situação. Exatamente por esta razão a BASF alinha sua permanente busca pela inovação tecnológica às necessidades e aos desafios dos agricultores e, dessa forma, desenvolve soluções eficientes que garantem o melhor desempenho produtivo e econômico dos pomares. 

Foi assim que surgiu o fungicida Tutor®, que ainda oferece efeito bactericida e é recomendado exatamente para uso preventivo. Sua fórmula composta de hidróxido de cobre auxilia na inibição dos esporos dos fungos e no manejo de resistência. Outra opção de controle da pinta preta apresentada pela BASF aos citricultores são os fungicidas Comet® e Orkestra®SC, com tecnologia AgCelence®, que proporciona maior retenção dos frutos no pé, produtividade elevada e, por consequência, melhor retorno econômico para o produtor. 

A constante evolução no campo das pesquisas científicas aumenta a eficiência das soluções tecnológicas, ou seja, garante níveis mais elevados de proteção dos pomares com um volume cada vez menor de produtos aplicados por área. Hoje, a quantidade de calda aplicada por hectare é praticamente a metade do que se usava há dez anos. Essa redução também resulta do melhor planejamento de aplicação dos defensivos, a exemplo da pulverização proporcional ao tamanho das copas do pomar. Árvores mais novas têm copas menores, portanto devem receber uma quantidade também menor de defensivos. Já as mais velhas, com copas mais amplas, exigem aplicações mais volumosas.  

O citricultor pode reforçar a proteção dos pomares com o controle cultural. Usando uma roçadeira ecológica, corta-se o mato nas entrelinhas dos pomares e deposita-se esse material orgânico sob as copas das plantas, formando uma barreira natural para o fungo. A escolha de variedades de citros mais resistentes às doenças forma o controle genético.

O sucesso dessa combinação depende da aplicação criteriosa e bem-feita dos defensivos. Assim é possível controlar a infestação da pinta preta, reduzir o número de lesões nos frutos – mantendo qualidade e preço –, evitar a queda dos frutos, diminuir o custo do manejo e contribuir para a preservação ambiental. Do contrário o produtor continuará a ter sérios problemas sanitários em sua propriedade. 

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Uso temporariamente restrito no Estado do Paraná para o seguinte alvo na cultura de citros: Comet® para Elsinoe australis. Registro MAPA: Tutor® nº 02908, Comet® nº 08801 e Orkestra® SC nº 08813.


 

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