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Pintos de corte: menos de 500 milhões de cabeças em setembro

Produção de pintos de corte do mês de setembro recuou mais de 10%


Repetindo o ocorrido em julho último, a produção de pintos de corte do mês de setembro recuou mais de 10% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Desta vez, porém, o resultado foi ainda mais significativo. Porque o total produzido – 497,7 milhões de cabeças – correspondeu ao menor volume registrado no ano. Foi, também, a primeira vez em 2016 que se produziram no Brasil menos de 500 milhões de pintos de corte - resultado aquém da média mensal alcançada entre 2011 e 2015. 

Como esse foi o quarto mês consecutivo de produção inferior ao de idêntico período do ano anterior, seus efeitos são observados no acumulado dos nove primeiros meses do ano, já negativo em relação ao período janeiro-setembro de 2015. 

É verdade que, por ora, a redução observada é mínima – de 0,004%, correspondendo a 212,7 mil pintos a menos. Mas os índices de queda tendem a se intensificar, pois as condições de mercado continuam adversas, forçando o setor a manter a produção sob estrito controle. Dessa forma, como ocorreu pela última vez em 2012, o total anual será inferior ao do ano passado.

Sob esse aspecto, aliás, mesmo que o volume do corrente trimestre fosse, simplesmente, igual ao do trimestre final do ano passado, o resultado anual seria ligeiramente inferior ao de 2015 (6.505.723.875 pintos de corte). Mas como é pouquíssimo provável que se atinjam, por exemplo, os volumes registrados em outubro e dezembro do exercício passado (respectivamente, 581,6 milhões e 572,4 milhões de cabeças), o retrocesso deve ser bem mais expressivo.

Por ora, nos 12 meses encerrados em setembro de 2016, a produção brasileira de pintos de corte registra expansão próxima mas inferior a 1%. 

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