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PL sobre agroquímicos gera repercussão nas redes sociais

29% das postagens são de deputados, artistas e órgãos públicos


Um levantamento realizado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV DAPP) indicou que a votação da Projeto de Lei (PL) 6.299/02 gerou imensa repercussão no Twitter. A temática foi avaliada por uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados e flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agroquímicos. 

Segundo o estudo, dentro os grupos que se manifestaram contrários a aprovação do que chamaram de “Lei do veneno” se destacam os deputados e artistas ligados a partidos de esquerda, representando 29% das postagens, juntamente com alguns órgãos públicos, ONGs e entidades científicas e de saúde, como a Fiocruz e a Anvisa. Esse grupo tentava desmobilizar a aprovação do PL a partir de hashtags, links informativos e reportagens da imprensa tradicional. 

Com 21% das postagens em redes sociais, os ativistas do meio ambiente formam o segundo grupo que mais se engajou na discussão, também se mostrando contrários ao PL dos agroquímicos. O Greenpeace foi o maior representante deste grupo, defendendo que a adoção da norma poderia gerar inúmeros prejuízos ambientais para o planeta. 

De acordo com o levantamento, os dois grupos que menos tiveram relevância na discussão foram os jornalistas da grande imprensa (14%), que traziam informações sobre o impacto da nova lei na sociedade e as piadas e postagens ácidas sobre o tema (10,9%). O uso de robôs no engajamento contra o PL não foi considerado significativo, não chegando nem a 2% de todos os perfis que participaram da discussão. 

A pesquisa traz dados coletados apenas no Twitter, no entanto, pode-se notar um engajamento negativo também em outras redes sociais, como o Facebook, por exemplo. 

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