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Plano de produção é saída para hortigranjeiros no RS

Um sistema que protegesse o mercado de oscilações seria importante porque grande parte dos produtores são pequenos


Para evitar oscilações bruscas de oferta e preço, o Rio Grande do Sul deveria ter um plano de produção programada de hortigranjeiros. Conforme o assitente técnico de Hortaliças da Emater, Jandir Vicentine Esteves, a tendência de os produtores aderirem em peso a uma cultura depois que sofre valorização no mercado acaba derrubando a cotação. E isto acontece em função do plantio desordenado. Esteves acrescentou que os produtores reclamam muito das altas e baixas nos preços. Alguns já sabem para quem vão vender na hora que plantam, mas são poucos os que têm para quem escoar, comentou. Um sistema que protegesse o mercado de oscilações seria importante porque grande parte dos produtores de hortigranjeiros são pequenos. Quando há, por exemplo, grande oferta de um legume, quem arca com as perdas decorrentes do preço é o agricultor.

Atualmente, o Rio Grande do Sul é auto-sufiente na maior parte dos hortifrutigranjeiros, com exceção daqueles sazonais. É o caso do tomate, cuja produção é de 20 toneladas por ano e a safra concentra-se de novembro a maio. No restante do período, o produto é trazido de outros estados. O tema foi tratado na 23º edição do Encontro Estadual de Hortigranjeiros, que terminou nessa domingo (12-11), em Santa Rosa.

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