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Plano Safra terá R$ 15 bilhões para agricultura familiar

Recursos financiam custeio e investimento nas pequenas lavouras. Financiamento aumenta R$ 3,3 bilhões em relação à safra passada.


Brasília - O governo lançou nesta quarta-feira (22) o Plano Safra com R$ 15 bilhões para financiar o custeio e o investimento da agricultura familiar, que é responsável pela produção de 70% dos alimentos produzidos no país.

Segundo o governo, 4,1 milhões de pequenas propriedades rurais serão beneficiadas em todo país pelas linhas de crédito disponibilizadas.

Para custeio, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ampliou sua capacidade de financiamento por agricultor de R$ 30 mil para R$ 40 mil. O governo federal também aumentou a capacidade de endividamento por meio do microcrédito rural. Agora, os empréstimos por essa modalidade podem chegar a R$ 2 mil.

As linhas de financiamento para as mulheres agricultoras também foram ampliadas. Os pequenos agricultores que tiverem projetos agroflorestais passam a ter linhas de financiamento de até R$ 14 mil. Antes, o limite era de R$ 10 mil. Esta mudança atender os produtores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Pronaf passa a financiar na próxima safra veículos utilitários como caminhões frigoríficos, caminhonetes de carga, reboques, motocicletas adaptadas para o meio rural entre outros.

As cooperativas de agricultores familiares também tiveram seu limite de captação para R$ 20 milhões na próxima safra. Antes, o limite era de R$ 5 milhões. Os produtores que integram essas cooperativas poderão fazer financiamentos individuais de até R$ 10 mil.

Mais Alimentos

O programa Mais Alimentos, que financia projetos de até R$ 100 mil, foi ampliado para diversas culturas e agora atende os apicultores, aquicultores, avicultores, bovinocultores de corte e de leite, caprinocultores, fruticultores, ovinocultores, suinocultores, e os produtores de açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo.

A linha de financiamento do Mais Alimentos cobra 2% de juros ao ano, tem carência para a primeira parcela de até três anos e prazo de pagamento de até dez anos.

Segundo o governo, até junho desse ano foram vendidos cerca de 12,9 mil tratores com essa linha de financiamento.

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