CI

Planta do Friboi em Cáceres, voltará a funcionar em 2012

Antes da retomada das atividades são necessárias algumas adequações


Antes da retomada das atividades são necessárias algumas adequações 

O frigorífico JBS/Friboi, de Cáceres (225 quilômetros ao oeste de Cuiabá), poderá retomar as atividades até julho do próximo ano, após 15 meses desativado. A unidade era a maior empresa privada em atuação no município e com o anúncio há a expectativa de recontratação de 500 trabalhadores diretos. O frigorífico começou a paralisar de forma gradativa suas atividades no início de setembro de 2010, por questões de mercado. A planta funcionava há 25 anos e abatia cerca de 500 bovinos por dia.


A notícia da volta da empresa foi confirmada durante a última reunião anual do sindicato rural de Cáceres. O gerente de Compras da unidade de Cáceres, Hílton Moura, participou do encontro e informou que dois problemas precisam ser sanados para que a unidade retomar as atividades. O primeiro é a licença ambiental e o outro é a volta dos equipamentos que foram retirados da unidade de Cáceres e levados para o Paraná.

"Para a Licença Ambiental se faz necessária a transferência das lagoas de escoamento, obra muito onerosa, mas estamos buscando soluções. Sobre o equipamento, é mais fácil, e a expectativa é de que voltemos a operar em junho ou julho de 2012", contou Moura, que foi diretor na unidade em Cáceres por 15 anos.

Sobre o processo de licença ambiental, tanto o presidente do sindicato rural quanto o presidente da Federação de Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, se colocaram à disposição para ajudar, assumindo um compromisso com o grupo. "Apoiamos a volta e fazemos questão de contribuir para isso, pois este é um sonho de Cáceres: reativar o Friboi e gerar empregos", afirmou o presidente do sindicato rural de Cáceres, Márcio Lacerda.


A volta do Friboi já havia sido antecipada pelo prefeito Túlio Fontes através de sua assessoria de imprensa. Fontes esteve reunido com a direção da empresa em São Paulo e a reativação foi a pauta a reunião.

A intenção do grupo é modernizar a planta e aumentar sua capacidade de abate para gerar até 2,5 mil empregos indiretos.

HISTÓRICO – Em setembro do ano passado, O grupo confirmou a paralisação por meio de nota, mas não justificou a decisão, dizendo apenas que se tratava de uma estratégia interna de atuação.

Com o encerramento das atividades, o abate foi direcionado para outras unidades do JBS localizadas em um raio de 150 quilômetros de distância de Cáceres, como as unidades de São José dos Quatro Marcos (com capacidade de abate de 1,1 mil cabeças/dia) e Araputanga (com capacidade de abate de 1 mil cabeças/dia).

Ao encerrar as atividades, 700 colaboradores diretos foram demitidos e cerca de R$ 406 mil ao mês eliminados da economia, considerando o volume de funcionários e uma média salarial de cerca de R$ 580, piso comercial.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.