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Plantio de cana de baixa densidade é 20% mais barato

Além da economia produtor ainda colabora com o meio ambiente com redução de CO²


Foto: Marcel Oliveira

O sistema de plantio cana de baixa densidade tem inúmeras vantagens em relação ao convencional. O produtor tem significativa economia com sementes e custos operacionais. 

O gasto com sementes é de 5,5 a 6,5 toneladas a menos por hectare no semeio. Também há economia com custo operacional, utilizando menos maquinas, diesel e insumos. E o resultado em produtividade pode surpreender, ficando 6,5 a 8 por hectares tonelada a mais de cana para moagem.

“Não por acaso que o conceito adotado para plantio de cana de baixa densidade é economia de semente, mais cana para moer, menos máquina, menor consumo de diesel, menor replanta, menor entrada de máquinas e possibilidade de retirada anual de semente”, destaca o engenheiro agrônomo, Geraldo Barros. 

Ele faz parte da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana em Pernambuco (Coaf), que tem estimulado a técnica. Um estudo feito pelo departamento técnico da cooperativa mostras os benefícios do replantio da cana através do sistema de baixa densidade em comparação com o sistema convencional.

Os resultados mostram que nos custos operacionais há significativa economia na baixa densidade. No plantio o produtor tem gastos 1,9% menores, em mudas economia de quase 10% e nos insumos utilizados pode chegar a mais de 18%. 

Na média a produção fica 20,2% mais barata. No replantio de uma tonelada, por exemplo, o sistema convencional custa R$ 6.625,35. Já no de baixa densidade sai por R$ 5.942,29.
 
 

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