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Plantio de milho pode crescer até 30% na Argentina

A área crescerá devido a alta de preço internacional e a demanda maior dos EUA


A área com milho na Argentina na próxima safra, que começará a ser plantada no meio de agosto, crescerá entre 20% e 30% devido a alta do preço internacional (aumentou 48% na bolsa de Chicago). E também em razão da produção de etanol nos Estados Unidos que com a demanda maior do cereal, e sendo o principal exportador, deixa espaço em alguns mercados para a entrada do milho argentino.

Com esse pensamento estão trabalhando os produtores, que pela primeira vez em 10 anos esperam alcançar uma margem bruta parecida ou superior que a da soja. Os produtores estimam obter entre 8 e 9 toneladas por hectare, com uma renda bruta de US$ 450 contra US$ 370 da produção de soja. Por isso já se nota a falta de alguns insumos.

“No ano passado, as produtoras de sementes não previam o aumento de preço e da demanda, e agora os produtores estão movimentando o mercado. Para cada hectare plantado é necessário um saco de 45 a 50 quilos, se há um incremento da área em 20%, é preciso 20% mais de sementes”, explicou Ricardo Negri, economista da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentos Agrícolas (Aacrea).

A diferença da soja para o milho é que o grão colhido pode ser usado como semente para uma nova semeadura. Enquanto o milho para obter melhores rendimentos necessita de híbridos especialmente desenvolvidos. Para Fernando Lespiau, gerente de Marketing da Pioneer Argentina SRL, que espera um aumento de 20% na área plantada, “80% dos produtores já têm quase toda a semente comprada”. As informações são do Agrodiario.

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