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Plantio direto em pauta

Agricultura sustentável continua dando sinais de desenvolvimento em todo o país


A agricultura sustentável continua dando sinais de desenvolvimento em todo o país, sendo o plantio direto na palha uma das alternativas mais eficientes para seu desenvolvimento. O sistema permite não apenas melhorar a produtividade das culturas, incorporando matéria orgânica, como também reduzir a erosão do solo e a emissão dos gases de efeito estufa. O tema foi discutido durante a 12ª reunião da Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação, pelo chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Maurício Carvalho.

Um dos principais pontos de discussão da reunião foi a agenda do governo federal para a redução dos gases de efeito estufa, como o recém lançado Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Estão previstos investimentos de R$ 2 bilhões na adoção de práticas sustentáveis no campo, como o plantio direto, que dispensa o revolvimento do solo com grades e arados, com a semeadura direta na palha da cultura da safra anterior. Esse procedimento preserva os nutrientes do solo, aumentando a produtividade da lavoura. Com o ABC, o Ministério da Agricultura pretende ampliar, em dez anos, a área atual com uso da técnica em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir, nesse período, a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.

Segundo Carvalho, a intenção é mostrar que o governo está estabelecendo instrumentos para a adoção desses sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas, parte das metas estabelecidas pelo ABC. Mostrando, assim, que o programa é uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo.

No Estado de Mato Grosso, em função da sustentabilidade e da legislação ambiental, uma propriedade localizada no município de Sorriso, no Norte do Estado, tem retratado a realidade e os desafios de uma produção limpa. Situada em uma das maiores regiões produtoras de soja do país, a fazenda Santa Maria da Amazônia consegue aliar alta produtividade com preservação ambiental. Dos seus 14 mil hectares, 6 mil (42% do total) são destinados a Reserva Legal e Área de Proteção Permanente (APP). Nos 8 mil hectares restantes, produz nos sistemas plantio direto e integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF), reunindo sustentabilidade, produtividade e progresso.

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