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Polônia aceita a redução dos subsídios agrícolas


A Polônia, maior país a aderir à União Européia (UE) em 2004, solucionou uma controvérsia sobre a concessão de subsídios agrícolas que ameaçava interromper o planejado ingresso do país no bloco.

O primeiro-ministro polonês, Leszek Miller, afirmou que o seu governo concordou com as condições que a UE propôs na reunião de cúpula de 13 de dezembro, em Copenhague. O membro menor da coalizão governamental, Partido dos Camponeses Poloneses, informou que foi persuadido a aceitar o acordo de dezembro, depois de ter acusado a União Européia de alterar as condições e ameaçado abandonar o governo.

"Estávamos preocupados sobre a possibilidade de perder todos subsídios que haviam sido pactuados", disse o ministro da Agricultura, Jaroslaw Kalinowski, que é também chefe do Partido dos Camponeses. "Depois de examinar a interpretação de Bruxelas, não estamos mais preocupados. Nenhum euro ganho em Copenhague será dispensado no pacto de concessão".

A economia da Polônia de US$ 177 bilhões é a maior dos 10 principais ex-países comunistas cujo ingresso na UE está programado para ocorrer 1º de maio de 2004. Mais de um quarto dos poloneses vivem em áreas rurais, e o governo precisa do seu respaldo para assegurar a aprovação de um referendo sobre a condição de membro que provavelmente será realizado em 8 de junho.

A Comissão Européia (CE), órgão executivo da UE, anunciou que foi alcançado acordo para facilitar a mais recente controvérsia sobre a participação da Polônia nos subsídios agrícolas da UE, que constituem quase a metade do orçamento anual da UE de € 98 bilhões (US$ 106 bilhões). Representantes dos 15 governos nacionais da UE vão ratificar o acordo, hoje, disse Jean-Christophe Filori em uma entrevista coletiva.

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