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Por demanda do mercado, uso de antibióticos cai nos EUA

Grandes conglomerados atendem demanda do consumidor


A venda e distribuição de antibióticos aprovado para produção de animais para consumo humano nos Estados Unidos caiu 10% de 2015 a 2016, informou a Administração de Alimentos e Drogas do país (FDA) na semana passada. Foi a primeira vez que aconteceu uma queda anual desde que o órgão começou a coletar este tipo de dados em 2009, segundo grupos de proteção ao consumidor e de promoção da saúde humana.

Grandes conglomerados relacionados com as vendas diretas ou indiretas para o consumidor como McDonald’s ou o frigorífico Tyson Foods aumentaram os esforços para reduzir e, em muitos casos para eliminar o uso de antibióticos nos seus produtos. As grandes empresas do setor estão sendo pressionadas pelo consumidor pela redução. “Ações falam mais alto que palavras e a maior parte das ações que temos visto nos antibióticos tem sido por parte das empresas de alimentos”, disse Matthew Wellington, diretor do Programa de Antibióticos do grupo PIRG, que faz campanha pela redução do uso dessas medicações.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta para que os produtores parem de usar antibióticos em animais saudáveis. Cerca de 70% das marcas de antibióticos que também são usadas para lutar contra infecções humanas e em cirurgias são vendidos nos Estados Unidos para produção de carne.

Em 2016, as vendas e distribuição desses antibióticos caiu 14%, disse o FDA. Já os medicamentos antimicrobianos tiveram uma queda de 60% nas vendas americanas. Os dados do FDA ainda mostram que a produção de frangos é responsável por 6% das vendas de antibióticos, sendo que os suínos contabilizam 37% e o gado bovino por 43%.

A Tyson Foods, maior produtora de carne dos Estados Unidos, se tornou o maior produtor de frangos sem antibiótico.

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