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Por dentro da safra: três meses depois, a conclusão da colheita

Com o tabaco colhido, agora é o momento de organizar a propriedade


Foto: Marcel Oliveira

Segunda-feira, 28 de dezembro, exatos três meses depois de termos iniciado a colheita de tabaco em nossa propriedade, concluímos a retirada das folhas desta safra, como mostro na foto abaixo. E entre hoje e amanhã será a vez de finalizarmos a colheita nas lavouras dos meus pais, seu Aloísio e dona Rosa. Com isso, teremos colocado ponto final nas tarefas junto à plantação, e as próximas etapas do ciclo 2020/21 serão as de classificação e preparo do produto para a comercialização, já ao longo do novo ano. Foi uma safra em que enfrentamos granizo na época de plantio, geada forte quando as plantas estavam se desenvolvendo e até uma ameaça de estiagem na época do crescimento da plantação. Mas a colheita se encerra bem, e acreditamos que com produto de boa qualidade.

Hora de cuidar de várias outras tarefas

Se a colheita do tabaco está finalizada, isso não significa, de maneira alguma, que as tarefas acabaram ou que há menos trabalho pela frente. A gente até não vai precisar saltar tão cedo da cama, como fizemos ontem, por exemplo, quando o dia começou para nós às quatro da manhã. Foi só o tempo de tomar um chimarrão, depois tomar café e seguir para a lavoura enquanto o sol ainda não estava tão forte. Ali pelas dez, dez e meia, já foi a hora de encerrar o trabalho na lavoura, porque o calor ficou muito intenso. Com o tabaco colhido, agora é o momento de organizar a propriedade, preparar o plantio direto e cuidar das demais culturas, as de grãos e as de subsistência. Até porque dentro de cinco meses já estaremos fazendo a semeadura dos canteiros, prevendo a próxima safra.

Em outras regiões, a safra está começando

O tabaco é mesmo uma cultura incrível. Em toda a região Sul, praticamente o ano todo, nos 12 meses, há produto na lavoura, com a safra se iniciando numa região e sendo concluída em outra. Se por aqui estamos encerrando a colheita, é bem diferente a situação na propriedade de Daniel y Castro Camillo, 41 anos, em Vila Serrinha Velha, distrito do município de Segredo (foto acima). Em família, ele atua ao lado da esposa Inajara, do irmão Jordão com sua esposa Loreni, e do pai, Benno Camillo, a quem pertence a propriedade. Por lá, recém estão fazendo o desponte e começaram a colheita. Ou seja, há quase toda a atividade pela frente naquela região.

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