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Porto de Concepción passa por testes para receber soja de MS

O porto tem previsão de inauguração para o dia 20 desse mês


Começaram nesta semana os testes para inauguração do novo Porto de Concepción, cidade paraguaia localizada a 220 km de Ponta Porã. Com inauguração marcada para o dia 20 deste mês, o novo porto vai receber a soja produzida em Mato Grosso do Sul, que passará a ser ecoada também pela hidrovia Paraguai-Paraná e viabiliza a nova rota de exportação da soja do Centro-Oeste brasileiro para a Argentina.

De acordo com o Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai, o porto foi reformado para receber a soja sul-mato-grossense, que será levada até o local em caminhões e carretas.

Entretanto, o tráfego de bitrens pela Ruta 5, que liga de Pedro Juan Caballero a Concepción, liberado no mês passado pelo governo paraguaio, foi suspenso após a greve nacional de caminhoneiros do país vizinho.

O governo paraguaio espera grande movimento comercial no novo corredor de grãos pela Ruta 5 a partir de Pedro Juan Caballero após o porto começar a operar. Por enquanto, segundo o ministério, a soja brasileira vai ingressar por Pedro Juan Caballero e será transportada em partes iguais por caminhoneiros paraguaios e brasileiros e caminhões convencionais, já que a entrada de bitrens voltou a ser proibida.

As obras para reforma e ampliação do porto começaram em junho de 2017 com investimento inicial de 4 milhões de dólares, mas que chegará a 11 milhões de dólares nos próximos anos.

A reforma duplicou a capacidade de armazenamento de grãos através da ampliação dos silos e melhorou a infraestrutura do porto. Para transportar um milhão de toneladas de soja brasileira, serão necessários 33 mil caminhões.

Denúncias – Antes mesmo de o porto ser reinaugurado, o governo paraguaio já enfrenta denúncias. Foram apontadas supostas irregularidades no processo de adjudicação pela ANNP (Administração Nacional de Navegação e Portos) e a Baden SA.

De acordo com o jornal paraguaio Última Hora, a maior polêmica ocorreu após surgirem dados da participação da empresa CIE no consórcio. O pai do ministro das Obras Públicas Rubén Jiménez Gaona é acionista da empresa e há suspeita de favorecimento à CIE.

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