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Portuários levam exigências para evitar paralisação a relator de MP

Foi marcada uma nova reunião da comissão mista para quinta-feira


BRASÍLIA - As centrais sindicais que representam os trabalhadores portuários entregaram na terça-feira ao relator da medida provisória que muda regras no setor reivindicações que consideram essenciais para evitar nova paralisação nos terminais do país, marcada para o dia 25.


Entre as demandas dos representantes da categoria está a manutenção do OGMO --órgão de gestão da mão de obra nos portos-- também nos terminais privados. Essa reivindicação, no entanto, tem poucas chances de ser aceita pelo Palácio do Planalto, segundo o presidente da comissão mista que analisa a medida provisória, deputado José Guimarães (PT-CE).

Guimarães disse que, assim como foram ouvidos os sindicalistas, representantes do Executivo também serão consultados por ele e pelo relator da MP 595, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Após o encontro com os sindicalistas, foi marcada uma nova reunião da comissão mista para quinta-feira, e o presidente da comissão e o relator da MP se comprometeram a trazer uma contraproposta de acordo para finalizar o texto da comissão que irá a votação.


"Não é uma questão de birra. É negociar para que a MP esteja a contento de todos", disse Guimarães após audiência pública que ouviu representantes do ministério da Agricultura, Ibama, Receita Federal e Sindireceita sobre a MP.

Segundo ele, outras questões levantadas pelos representantes dos trabalhadores, como o formato da guarda portuária e a criação de um grupo governamental, empresarial e das centrais sindicais para tratar de treinamento e qualificação dos trabalhadores em portos parecem ter mais chances de serem remodelados.

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