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PR: números prometem ser os melhores da história

Ano de 2018 deve ser o melhor da história para as exportações da região


A reacomodação do mercado parece que enfim chegou depois de mais um ano conturbado para as vendas externas, primeiro com os reflexos da operação Carne Fraca, com impacto direto sobre os frigoríficos e o fechamento de mercados, depois a greve dos caminhoneiros que parou o País por 11 dias, que foi sucedida pela conturbada e polêmica tabela do preço mínimo do frete, a qual ainda não teve solução.

O ingrediente que ainda causa preocupação e volta os olhos do mundo comercial para o Brasil está relacionado com o indefinido e cauteloso processo eleitoral, mas é justamente ele quem tem favorecido as exportações, com oscilações frequentes do dólar e posição volátil da cotação da moeda americana.

A avaliação é de especialistas que reforçam: apesar de todos os impasses, o ano de 2018 deve ser o melhor da história para as exportações da região.

Se as transações internacionais no acumulado de janeiro a agosto já se mostravam vantajosas para a região, mais de US$ 1,1 bilhão, ante pouco menos de US$ 1 bilhão no mesmo período de 2017 e que é considerado o melhor da história, setembro deve ter um salto importante, tanto quantitativo quanto qualitativo.

Segundo o economista e especialista em mercado internacional Neoroci Frizzo, a balança comercial deste mês está extremamente positiva, sobretudo quando o assunto são as vendas da soja. Em sua opinião, não se trata de demanda reprimida, mas, com o câmbio nas alturas, com o dólar alcançando semana passada os R$ 4,20, as vendas na balança comercial estão muito favorecidas.

Para o economista, essa oscilação no câmbio tem sido e continuará sendo por pelo menos mais um mês, até o segundo turno das eleições em 28 de outubro, ótima para fechar bons negócios. “O câmbio elevado favorece muito as exportações e isso deverá colaborar com a possibilidade de termos um 2018 com recorde nas exportações na região, porque, além da soja, somos muito fortes na produção e na comercialização das proteínas, como a carne suína e de aves”, destacou. Aliás, essas duas frentes respondem por mais de 70% das vendas internacionais pautadas no oeste do Paraná, sobretudo a carne de aves.

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