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PR: Previsões de chuva afastam risco de atraso como o de 2007

O clima deve ser um aliado do produtor no plantio de verão deste ano no PR, bem mais que em 2007, quando a tarefa teve de ser iniciada só na segunda quinzena de outubro, no finalzinho da janela agroclimática


O clima deve ser um aliado do produtor no plantio de verão deste ano, bem mais que em 2007, quando a tarefa teve de ser iniciada só na segunda quinzena de outubro, no finalzinho da janela agroclimática. As previsões meteorológicas são de que, apesar do haver risco de estiagem (característico de ano sem a ocorrência do fenômeno El Niño), haverá chuva suficiente para molhar a terra nas próximas semanas. Os produtores precisam de 35 milímetros de chuva às vésperas do plantio – ou seja, 35 litros de água em cada metro quadrado de lavoura.

O plantio de feijão e milho avança no Sudoeste, mas em relação à área total cultivada no estado, ainda está em fase inicial. Os técnicos da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estimam que menos de 10% dos milharais foram semeados. No caso do feijão, a semeadura chega perto de 20%. A Região Norte, por exemplo, teve menos chuva que o resto do estado nos últimos dias. No entanto, poderá começar a plantar dentro de uma semana.

As condições do clima entre esta semana e o mês de novembro determinarão o tamanho da safra. A primeira estimativa oficial de plantio, lançada duas semanas atrás pela Seab, no entanto, já prevê redução da área de milho, devido à lógica dos preços e ao custo dos fertilizantes, que onera mais o cereal que a oleaginosa. Ou seja, mesmo que tudo dê certo em relação ao clima, a tendência é de o produtor apostar mais na soja e no feijão, e deixar para investir no milho na safrinha, depois da primeira colheita.

A redução prevista na área do milho de verão é de 5,3%, depois de um aumento de 5,2 % aferido na safra de um ano atrás. Por outro lado, o feijão tende a crescer 23,8%, um ano depois de ter encolhido 29,2%.

A soja, por sua vez, que no ano passado manteve sua área, deve ter aumento de 3,1%, segundo a Seab. O plantio da oleaginosa, no entanto, só começa a partir de hoje, com o fim do vazio sanitário, adotado desde 15 de junho no estado como forma de combate à ferrugem asiática. Até novembro, os preços ainda podem mudar de rumo e alterar as estatísticas.

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