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PR pode recuperar status sanitário no mês que vem

O imbróglio da recuperação do status sanitário do Paraná, de área livre de febre aftosa com vacinação, pode estar perto do fim


O imbróglio da recuperação do status sanitário do Paraná, de área livre de febre aftosa com vacinação, pode estar perto do fim. Pelo menos, esta é a garantia do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Segundo ele, o assunto será discutido no dia 23 de maio pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que tem autonomia para liberar a situação do Paraná. "No máximo até setembro (quando está marcada reunião plenária da OIE) o Estado deverá ser liberado", afirmou.


Se for liberado, o Paraná poderá voltar a exportar carne para a União Européia. O comércio com estes Países foi suspenso em outubro de 2005, quando foi confirmado foco da doença no Mato Grosso do Sul. Segundo o ministro, o governo federal já enviou relatório dos procedimentos feitos nos Estados que continuam embargados: Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, parte de Minas Gerais e Bahia. "Fizemos o dever de casa, cumprimos todas as exigências da OIE e o País será novamente libre de aftosa", disse.

O ministro enfatizou que o transporte de animais em regiões de fronteira foi controlado, a vacinação foi assistida nestas regiões e todos os testes virais exigidos foram feitos. "Tenho convicção que a comissão técnica vai aprovar nosso relatório e vai liberar todos os Estados. O trabalho foi bem feito e bem conduzido", comentou Stephanes. Durante a solenidade, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), entregou ao ministro a proposta de adesão ao Sistema Unificado de Atenção da Sanidade Animal.


"O Paraná é o primeiro Estado a aderir ao programa que também irá beneficiar pequenos e médios produtores. O Paraná vai poder comercializar carne com o restante do País e até exportar", disse Requião. Também durante a abertura, o governador assinou a liberação de financiamento do milésimo trator, dentro do programa "Trator Solidário". O governo pretende financiar 4 mil veículos, sendo que 700 já estão faturados.

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