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Precaução ajuda expandir mercado

Produtos usados no tratamento das sementes não aumentam diretamente a produtividade agrícola


Os produtos usados no tratamento das sementes não aumentam diretamente a produtividade agrícola. Criam condições que favorecem a expressão das características genéticas das plantas. A explicação é do pesquisador João Carlos Nunes, da Syngenta. Ele relata que o fato de o tratamento não garantir aumento de produtividade é uma barreira para a disseminação da prática. A missão dos técnicos, nesse caso, é convencer os produtores de que o investimento evita perdas e pode reduzir custos no combate a pragas e doenças que possam aparecer durante o desenvolvimento da lavoura.

“O tratamento é uma espécie de seguro que evita perda no potencial de produtividade”, afirma Nunes. Em sua avaliação, a adesão cada vez maior dos produtores deve-se não só à precaução, mas também ao desenvolvimento de novos defensivos e inclusive de máquinas para misturar esses produtos e as sementes. A indústria oferece misturadoras para instalação em fazendas e cooperativas que tratam até 10 toneladas de sementes por hora. O desempenho dessas máquinas é testado pelas próprias fábricas de defensivos, em pesquisas que tentam evitar, por exemplo, problemas na regulagem das plantadeiras e, consequentemente, o plantio desuniforme.

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