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Preço da carne de frango permanece estável no mercado internacional

No segundo trimestre de 2014, houve alguma melhora no preço internacional da carne de frango



Se, no segundo trimestre de 2014, houve alguma melhora no preço internacional da carne de frango, como apontou semana passada o Rabobak, essa melhora só ocorreu em relação ao primeiro trimestre do ano. Pois – indica a FAO - em comparação ao mesmo trimestre do ano passado a carne de frango, a despeito de melhora nos últimos três meses, continua com um preço inferior.

O segundo trimestre do ano foi marcado por significativa estabilidade da carne de frango, seus preços oscilando em torno dos 200 pontos, ou seja, o dobro do valor registrado no início da atual contagem pela FAO (2002/2004 = 100).

Esse resultado apresentou, sem dúvida, significativo avanço (+5,67%) em comparação ao trimestre inicial do ano. Mas permaneceu aquém dos 217,2 pontos alcançados no segundo trimestre de 2013, apresentando redução de 7,55%. Não custa registrar, de toda forma, que naquela ocasião a carne de frango registrou valorização anormal, obtendo então preços que permanecem como recorde histórico no setor.

A despeito da valorização no segundo trimestre, nos seis primeiros meses de 2014 a carne de frango alcançou preço médio equivalente a 195,41 pontos. Enfrentou, assim, redução de praticamente 9% sobre o mesmo período do ano passado.

A observar que, dois anos atrás, na virada do primeiro para o segundo semestre de 2012, a carne de frango registrava a mesma evolução de preço da carne bovina (ambas com cerca de 190 pontos), após o que o frango passou a obter valorização bastante superior (em junho de 2013, carne bovina mesmos 190 pontos; carne de frango: 210 pontos).

Mas já nessa época as posições das duas carnes caminhavam para uma inversão. A ponto de a carne de frango ter encerrado o semestre com 10 pontos a menos que um ano atrás, enquanto o preço da carne bovina, opostamente, obteve melhora superior a 25 pontos.

O que não escapa, porém, é que o melhor desempenho nos últimos dois anos coube à carne suína, cujos preços apresentaram incremento da ordem de 15%. A carne bovina ficou muito próxima, com 14%. E a carne de frango muito distante, com apenas 5% de valorização. 

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