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Preço da soja sobe apenas no Sul do Brasil

Diante da queda do dólar e dos prêmios; com demanda interna melhorando


As cotações da soja tiveram nesta terça-feira (17.04) mais um dia de comportamentos mistos no mercado físico brasileiro, influenciadas em parte pela baixa no Dólar. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços caíram nos portos e na maioria dos postos no interior do País (índices do Cepea).

O analista da T&F Luiz Fernando Pacheco afirma que “um fenômeno interessante ocorreu nesta terça-feira: os preços subiram nos mercados internos do RS e do PR e recuaram nos seus portos e nos demais estados. Nesta terça, os preços dos mercados internos dos dois principais estados produtores do Sul se mantiveram altos, embora tenham caído levemente nos seus portos, diante da queda de 0,12% do dólar e dos prêmios, o que significa que a demanda interna está melhorando”. 

No RS os preços da soja em Passo Fundo subiram para R$ 82,00, enquanto o preço nos portos caíam 0,57% para R$ 86,50, contra R$ 87,00 do dia anterior (na verdade o viés fechou o dia na faixa entre R$ 85,50-86,50). No PR o preço de balcão, pago aos produtores, fechou em R$ 79,00 e o preço do mercado de lotes fechou a R$ 82,00. No porto, o preço final ficou em R$ 86,00, queda de 1,15%. Nos demais estados, houve queda, seguindo o dólar, de 0,79%, porque há uma grande dependência da exportação na maioria destes estados.

“Com o alívio das tensões mundiais, principalmente a demora na aplicação das sanções mútuas entre China e EUA sobre soja (foram aplicadas sobre o sorgo nesta terça) e o aumento das compras chinesas de soja americana, as cotações de Chicago subiram levemente 4,0cents/bushel e os prêmios no Brasil recuaram quase no mesmo nível – cerca de 3cents/bushel em Paranagua, passando de 131 maio, 130 jun e 137 julho para 128, 127 e 133, respectivamente (agosto está ainda muito distante e as coisas podem mudar significativamente, ninguém sabe). Por isso o prêmio de agosto permaneceu inalterado em 145, setembro permaneceu sem prêmio, março e abril de 2019 permaneceram em 90”, aponta Pacheco.

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