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Preço do etanol terá nova alta esta semana em MT

Aumento é referente ao reajuste de 15% feito pelas distribuidoras


O preço do litro do etanol nos postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande pode ultrapassar R$ 1,90 esta semana. O aumento é referente ao reajuste de 15% feito pelas distribuidoras nesta quarta-feira (27). Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), a gasolina também poderá sofrer alteração em virtude do aumento de preço do álcool anidro, que é adicionado ao derivado de petróleo.

A elevação de preços foi confirmada por duas distribuidoras de combustíveis da Capital. A primeira, que preferiu não se identificar, afirma que a mudança é consequência do início da entressafra da cana-de-açúcar e da queda na produtividade das usinas no Estado.

Apesar de desconhecer o reajuste por parte da indústria, o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos, diz que está prevista uma revisão de custos em decorrência da seca prolongada e do início das chuvas, que pode dificultar a colheita. "Não temos confirmação do aumento, mas havia previsão de análise de dados em virtude do longo período de seca".

Outra distribuidora, que também pediu para não ser identificada, afirma que o período de reajuste de preços já começou, mas que ele não deve ser elevado, podendo chegar, no máximo, a 20% em relação ao atual valor.

O diretor do Sindipetróleo e proprietário de posto, Bruno Borges, diz que qualquer aumento é ruim para quem comercializa porque os consumidores demoram um tempo até se acostumarem. "Quando há reajuste os clientes percebem e reclamam. Há uma redução no consumo imediatamente".

Quanto à produção, Jorge dos Santos afirma que as unidades estão em plena atividade e apenas no fim de novembro o ritmo deve ser desacelerado, sendo que uma usina deve entrar dezembro produzindo. Em relação a um possível investimento e aumento de produção, Santos diz que não deve ocorrer incremento na próxima safra por falta de crédito. "Não há recurso disponível e os investimentos serão somente para reposição de plantação e com desembolso dos próprios empresários".

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