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Preço do milho reage, mas ainda fora do canal de tendência

Compradores estão relativamente abastecidos, recebendo, o cereal adquirido anteriormente


“O mercado de milho começou a semana como terminou a anterior: com compradores no atacado ausentes, tanto no mercado interno quanto na exportação e agricultores fixando seus lotes no balcão, junto a cooperativas e cerealistas”. A análise é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco.

“Os problemas da exportação continuam, com falta de competitividade do milho brasileiro no exterior para safra velha e falta de definição dos preços de safra nova em função do tabelamento dos fretes. O gradual recuo dos preços do milho observado em diversas praças do País e o temor de que o produto se desvalorize mais têm levado parte dos vendedores a negociar volumes”, explica. 

De acordo com ele, os compradores estão relativamente abastecidos, muitos deles recebendo, agora, o cereal que foi adquirido meses atrás: “A queda dos preços não é mais acentuada por uma parcela dos produtores segue apostando em novas altas nos próximos meses ou está focada no plantio da safra de verão”.

A consultoria AgRural informou que o plantio do milho de verão da safra 2018/19 chegou a 24% da área prevista. A área de milho verão do Centro-Sul do Brasil nesta temporada deve ser levemente maior que a do ano-safra anterior, 0,7%, conforme a AgRural. A estimativa é de que chegue a 2,892 milhões de hectares. O avanço, diz a consultoria, é puxado pelo Sul, devido aos preços remuneradores do cereal no mercado disponível. Para Sudeste e Centro-Oeste, a expectativa é de que a extensão da área plantada seja a mesma do ciclo anterior.

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