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Preço do milho tem maior alta em dez anos

Os preços do milho subiram em Chicago pelo sexto pregão consecutivo


Os preços do milho subiram em Chicago pelo sexto pregão consecutivo, alcançando sua maior alta dos últimos 10 anos após a desvalorização do dólar ter barateado o grão para os importadores e amplificado o receio em relação ao arrocho da oferta.

Os contratos futuros de soja e de trigo também subiram. O milho disparou 94% nos últimos 12 meses devido ao clima quente e seco do verão, que reduziu a produção americana da commodity, e à demanda por parte das fabricantes de etanol, que subiu e alcançou seu recorde. O dólar registrou seu maior recuo de cinco dias em relação ao euro do último período de quase 11 meses, após os investidores terem elevado suas apostas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) cortará suas taxas de juros no primeiro trimestre do ano que vem.

Dólar em baixa

A desvalorização do dólar fez com que o preço do milho e da soja adotassem uma tendência mais altista, pois os fundamentos econômicos têm se mostrado fortes, o que inclui um aumento da demanda por biocombustíveis, disse Tetsu Emori, estrategista do setor de commodities da Mitsui Bussan Futures, em Tóquio.

Os contratos futuros de milho para entrega em março subiram até 7,5 centavos de dólar, ou 1,9%, para US$ 3,935 o bushel, sua cotação mais alta desde julho de 1996, nas negociações eletrônicas das Bolsa de Commodities de Chicago. O contrato estava sendo negociado a US$ 3,9325 o bushel pouco antes do fechamento do mercado em Cingapura.

Um contrato de futuros é um acordo para a compra ou venda de uma commodity a um preço específico em uma data predeterminada.

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