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Preço médio do Cup of Excellence fica em US$ 686,11 a saca

O lote campeão foi arrematado pela Maruyama coffee por US$ 36,667.28


Não houve nenhum lance recorde, mas o resultado do leilão do Cup of Excellence, encerrado às 19h de terça-feira (16-01) mostrou equilíbrio, com todos os 28 lotes arrematados a um preço médio de US$ 686,11 a saca (R$ 1.475,00), o que foi satisfatórios para todos os produtores. Essa é a opinião de Sílvio Leite, presidente dos Júris Nacional e Internacional do 8° Concurso de Qualidade dos Cafés do Brasil e conselheiro da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade promotora destecertame, que é realizado com o apoio do Ministério da Agricultura e da APEX-Brasil.

“Fiquei muito feliz, porque vários lotes atingiram preços fantásticos, e não só o lote campeão”, definiu Susie Spindler, diretora da ACE –Alliance for Coffee Excellence, entidade que coordena a realização deste pregão pela internet e do qual participam compradores de torrefadoras e butiques de cafés especiais dos Estados Unidos, Europa e Ásia.

O lote campeão do 8o Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, do produtor Cícero Viegas Cavalcanti de Albuquerque, da Fazenda Esperança, de Carmo de Minas (Sul de Minas), de 21 sacas de café cereja descascado da variedade Bourbon Amarelo (nota 94,43, em uma escala de zero a 100), foi arrematado no Cup of Excellence pela japonesa Maruyama Coffee para o Mikatajuku Group e Orsir Coffee, de Taiwan. Tradicional participante do leilão, a Maruyama pagou pelo lote US$ 36,667.28, ou US$ 1.746,00 a saca (R$ 3.754,00 a saca, considerando-se a taxa do dólar a R$ 2,15).

Nesses oito anos, o maior preço pago no Cup foi para os cafés do vencedor do Concurso de 2005, o produtor Francisco Isidoro Dias Pereira, da Fazenda Santa Inês, de Carmo de Minas (MG). O lote de 25 sacas foi arrematado por US$ 78,969.79, ou US$ 6,580.93. Os compradores foram duas pequenas lojas de cafés: a australiana Espresso (Instaurator), e a canadense Caffe Artigiano.

Embalagens especiais:

O concurso e leilão deste ano marcam também uma nova época: todos os 28 lotes de cafés serão enviados para os respectivos compradores acondicionados em embalagens de plástico metalizado, a vácuo, e em caixas de papelão “pentabox”. O adeus à sacaria de juta tem uma grande razão de ser: o novo material mantém intactas todas as características e qualidade dos grãos verdes por 2 anos. Cada caixa “pentabox” pesa 25 kg, incluindo dois pacotes, de 12,100 kg cada, embalados em filme plástico.

Para o engenheiro-agrônomo Alexandre Gonzaga, secretário-executivo da BSCA, as novas embalagens atendem também a necessidade dos principais compradores de cafés especiais brasileiros, que são pequenas torrefadoras e lojas de café. Com a qualidade dos grãos intacta por dois anos, o uso passa a ser de acordo com a demanda desses pontos-de-venda.

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