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Preços agrícolas encerram julho com queda de 4,12%

As quedas mais expressivas em julho foram ocorreram nos preços da laranja para mesa (29,26%), do tomate (26,40%), da carne suína (18,01%), dos ovos (15,41%) e da batata (8,59%)


O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou o mês de julho com queda de 4,12%, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O índice de preços dos produtos de origem vegetal registrou a maior queda (4,57%), enquanto os preços dos produtos de origem animal tiveram variação negativa de 3,02%.

No período de um ano (julho deste ano em relação ao mesmo mês de 2008), o índice geral caiu 2,48%, puxado pelos produtos animais (menos 12,76%) já que os produtos vegetais apresentaram alta de 1,74%.

As quedas mais expressivas em julho foram ocorreram nos preços da laranja para mesa (29,26%), do tomate (26,40%), da carne suína (18,01%), dos ovos (15,41%) e da batata (8,59%). No caso da laranja de mesa, contribui para a queda das cotações o efeito-safra, associado ao tradicional menor consumo de sucos caseiros nos meses de inverno e também à entrada no mercado consumidor de parte da laranja destinada à indústria.

Isto se deve aos baixos preços praticados pelas indústrias processadoras, em função da significativa redução da demanda dos principais países importadores do suco brasileiro, dizem os autores da análise Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez.

Já o recuo no preço do tomate está relacionado com a concentração das colheitas em julho. “Entretanto os preços já começaram a reagir consideravelmente na última semana do mês”, segundo os pesquisadores do IEA. Para os ovos, a redução nos preços é decorrência da retração de demanda, tanto na agroindústria de massas e panificação quanto no consumo direto.

As altas mais significativas foram verificadas nos preços do amendoim (20,95%), do feijão (6,70%), dos leites B (4,89%) e C (4,35%) e da banana nanica (0,62%). Texto elaborado pela Assessoria da Apta

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