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Preços da saca do milho sobem apesar da quebra de safra e ultrapassam R$104 na B3

A estimativa de produção para a safra de verão está muito variável, com os extremos variando de 18 milhões a 25 milhões de toneladas


Foto: Marcel Oliveira

Mesmo que frustrada, o andamento da colheita de verão pressiona o mercado brasileiro, enquanto o plantio da safrinha de milho avança bem, com o clima estando positivo nas regiões produtoras. Isso acomoda os compradores, embora os preços pouco recuem.

De acordo com Carvalho, a estimativa de produção para a safra de verão está muito variável, com os extremos variando de 18 milhões a 25 milhões de toneladas, quando inicialmente se esperava algo próximo a 30 milhões.

“A quebra é muito grande no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Por enquanto, somando as três safras brasileiras de milho a estimativa é de uma produção total entre 112 e 116 milhões de toneladas”, explica o analista.

A última semana fechou com altas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira, com as principais cotações subindo quase 3% e já ultrapassaram a marca dos R$104.

“Esse é um bom momento para o produtor brasileiro buscar novas oportunidades de vendas para aproveitar estes patamares elevados e as novas possibilidades de exportações, englobando parte da demanda deixada pela Ucrânia. Afinal, com a guerra continuando, há fortes possibilidades de não exportação de milho e trigo produzidos nestes países”, considera Thiago.

A análise do mercado enviada por Thiago Carvalho, da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos*

 

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