Preços de grãos estiveram ao sabor da onda do etanol
O mercado internacional de commodities encerrou 2006 com cotações mais elevadas
Marcado pela expressiva participação de fundos de investimentos e pela febre em torno da ampliação do uso de biocombustíveis em diversos países - sobretudo o etanol nos EUA -, o mercado internacional de commodities agrícolas encerrou 2006 com cotações em geral mais elevadas que nos últimos dois anos e claros sinais de "nervosa sustentação" em 2007, quando uma aquecida demanda global, principalmente de países emergentes como a China, deve ajudar a evitar fortes debacles.
Traduzido como volatilidade, o "nervosismo" previsto decorre justamente dos fatores que ganharam peso na definição de preços em 2006. No caso dos fundos, sempre há o temor de uma eventual fuga para outras frentes de investimentos, de letras do Tesouro americano à bolsa chinesa; no do etanol, o problema é mensurar a envergadura da onda e até que ponto uma possível queda do petróleo pode esvaziá-la. Ambos os fatores têm estreita relação e momentaneamente poderão sobrepujar outros fundamentos.
Traduzido como volatilidade, o "nervosismo" previsto decorre justamente dos fatores que ganharam peso na definição de preços em 2006. No caso dos fundos, sempre há o temor de uma eventual fuga para outras frentes de investimentos, de letras do Tesouro americano à bolsa chinesa; no do etanol, o problema é mensurar a envergadura da onda e até que ponto uma possível queda do petróleo pode esvaziá-la. Ambos os fatores têm estreita relação e momentaneamente poderão sobrepujar outros fundamentos.