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Preços do milho pressionados no mercado brasileiro no acumulado de novembro

As cotações do milho trabalharam mais frouxas no mercado brasileiro


Foto: Marcel Oliveira

As cotações do milho trabalharam mais frouxas no mercado brasileiro. Desde agosto o viés é de preços pressionados. Em Campinas-SP, os preços recuaram 2,8% no acumulado de novembro/21. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a referência na região está em R$86,50 por saca de 60 quilos (29/11), após queda mais acentuada na primeira quinzena, negociada a R$81,50 por saca.  Apesar dos recuos, o cereal está custando 6,3% mais este ano, em relação a novembro do ano passado.

O mercado norte-americano encerrou os trabalhos de colheita (29/11), segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com expectativa de aumento na produção do cereal. A produção estimada em outubro de 381,48 milhões de toneladas foi revisada para cima em novembro, com expectativa de 382,60 milhões de toneladas. Com o aumento da disponibilidade do cereal no mercado internacional e o plantio da soja e milho no mercado brasileiro em ritmo melhor que na temporada 2020/21, os preços têm trabalhado em baixa.

Desde setembro/21 está suspensa a cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro/21, segundo Medida Provisória Nº1.071, fator que tem mantido os preços mais frouxos. Com relação às importações brasileiras, no acumulado até outubro, foram internalizadas 2,14 milhões de toneladas do cereal no país, no acumulado até outubro, esse é o maior volume registrado até então. Em novembro/21, o ritmo das importações seguiu firme. O volume médio diário, até a terceira semana, foi de 33,12 mil toneladas, 216,48% mais que a média de outubro de 2020 (Secex).

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