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Preços futuros do óleo de soja fecharam ontem com alta de 2,8% em Chicago


A escalada dos preços do óleo de soja - que subiu 2,8% no dia - deu suporte para a alta do grão e do farelo ontem, na bolsa de Chicago. O apetite de casas comerciais e a alta dos preços do óleo de palma, concorrente direto do óleo de soja, atraíram o interesse de especuladores, que compraram grandes volumes de contratos durante o dia. Dessa forma, o futuro do óleo para janeiro foi negociado a 26,89 centavos de dólar a libra-peso. Os contratos do grão para março fecharam a 754,75 centavos de dólar o bushel, com ganhos de 1,5% e as cotações do farelo encerraram a US$ 231,60 a tonelada curta para janeiro, acumulando alta de 0,5%.

O relatório semanal de exportações, divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), foi encarado como "sólido", ainda que se situasse pouco abaixo das estimativas de mercado. Para a semana que se encerrou em 13 de novembro, as vendas foram de 714,1 mil toneladas de grãos - 14,7% para a China -, 22% abaixo do apurado na semana anterior e patamar 47% inferior à média das últimas quatro semanas. No acumulado de 11 semanas, no entanto, o volume é 26% maior na comparação com 2002.

As perspectivas para o mercado de grãos na China não são muito otimistas, uma vez que as margens de esmagamento caíram drasticamente. Nos últimos dois meses, a indústria esmagadora trabalhou a pleno vapor graças às margens generosas, porém o quatro mudou de tal maneira que algumas empresas do leste estão experimentando margens negativas no esmagamento. O motivo são os elevados custos dos grãos e a queda dos preços do óleo e do farelo no mercado doméstico.

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