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Preços voltam a subir no campo em São Paulo

Em termos absolutos, a maior valorização foi no mercado de batata, e ganhos expressivos também foram observados no tomate para mesa e o feijão


O índice de preços recebidos (IqPR) pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado - voltou a registrar variação positiva na terceira quadrissemana de outubro. A alta, a terceira consecutiva depois de três quadrissemanas de quedas, foi de 3,19%.

De acordo com análise divulgada pelo IEA na última sexta-feira, o salto do indicador - o mais expressivo desde agosto - foi determinado pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem vegetal. Neste, subiram os preços para os produtores de praticamente todas as culturas pesquisadas. Em termos absolutos, a maior valorização foi no mercado de batata (40,04%), e ganhos expressivos também foram observados nos casos do tomate para mesa (27,51%) e do feijão (25,77%).

Batata e tomate são produtos extremamente suscetíveis às variações climáticas, e a semana passada foi marcada por fortes chuvas em São Paulo. Já o feijão, de acordo com o IEA, subiu em virtude da sazonalidade e do atraso do plantio devido à estiagem prolongada.

No "ranking" das maiores valorizações na terceira quadrissemana de outubro, a laranja aparece em seguida, com altas de 16,71% (fruta destinada às indústrias de suco) e 16,71% (mesa). Completam a lista das valorizações arroz (9,62%), milho (9,54%), soja (8,14%), amendoim (5,89%), trigo (3,64%), banana nanica (3,53%), café (2,14%) e algodão (1,74%).

Apenas os produtores de cana-de-açúcar registraram queda nos preços recebidos (1,91%), de acordo com o IEA. Já os preços do álcool, conforme levantamento do Cepea/Esalq, subiram na semana passada. O litro do anidro vendido pelas usinas às distribuidoras (sem impostos) saiu, em média, por R$ 0,66852 no Estado de São Paulo, 1,45% a mais do que na semana anterior. Para o litro do hidratado, o Cepea registrou aumento de 1,71%, para R$ 0,58604, em média.

Da lista de produtos de origem animal pesquisados pelo IEA, tiveram valorizações os preços pagos aos produtores de carne suína (12,15%) e dos leites B (1,25%) e C (2,55%). Caíram a carne bovina (0,97%), a carne de frango (8,96%) e os ovos (8,36%).

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