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Premiação do PQNN chega a R$ 3,74 por arroba em Mato Grosso do Sul

Criadores da raça Nelore têm sido destaque em iniciativa da ACNB


Os produtores de gado Nelore da região de Bataguassu (MS) têm sido destaques do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), iniciativa realizada pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) em parceria com o Grupo Marfrig e que consiste em aumentar a rentabilidade de pecuaristas que investem em genética da raça Nelore para a produção de carne de qualidade.

A iniciativa já chegou a atingir a marca de R$ 3,74 de premiação por arroba em um lote de fêmeas abatidas também na unidade de Bataguassu. Com 62 premiações realizadas a 28 pecuaristas somente no mês de março, o PQNN concedeu apenas na região um total de R$ 81.003,82 em premiações, valor esse que corresponde a uma média de R$ 8.034,73 pagos para cada pecuarista premiado.

Desde outubro de 2010, quando o Programa sofreu alterações e foi expandido, até março deste ano, foram abatidos 15.296 animais apenas na unidade de Bataguassu que foram classificados dentro dos padrões do PQNN, gerando uma receita total de R$ 522.257,75 destinados apenas às premiações a pecuaristas da região. Em um dos abates feitos na unidade de Bataguassu, por exemplo, um lote de 200 bois chegou a receber a premiação de R$ 7.144,80.

O Programa de Qualidade Nelore Natural desde o início deste ano encerrou seu ciclo de expansão e chegou a mais nove cidades além de Bataguassu, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Rondônia. “Nossa expectativa é a de que nessas novas regiões tenhamos a mesma solidez e participação que temos hoje dos criadores da região de Bataguassu, sem dúvidas um dos principais pólos da raça e da agropecuária brasileira”, aponta André Locateli, gerente executivo da ACNB.

O PQNN, iniciativa da ACNB que começou a ser desenvolvida em 1999, é um conjunto de normas e procedimentos para garantir o padrão de carcaças da raça Nelore em sistema de produção à base de forrageiras. O gado pode receber suplementação, mas apenas com produtos de origem vegetal e por tempo limitado.

A proposta é oferecer ao mercado uma carne diferenciada pela padronização e pela qualidade controlada. “Além de oferecer melhor remuneração, que pode ser de até 4% sobre o valor de mercado, o produtor é atendido por nossos técnicos, que vão até as fazendas, conhecem os sistemas de produção e auxiliam esses pecuaristas a saber o que de fato o mercado busca em uma carcaça, facilitando a comercialização”, explica Guilherme Alves, coordenador nacional do PQNN.

“Em 2011 esperamos fortalecer cada vez mais a proximidade do produtor com essa ação e iremos enfatizar a importância da participação no Programa, solidificando assim o trabalho iniciado”, diz Leonel Almeida, gerente de pecuária do Marfrig. Para fazer parte do PQNN é preciso ser associado junto à ACNB. A adesão é voluntária e não há nenhum compromisso do pecuarista em entregar sua produção ao Marfrig.
As informações são da ContatoCom

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