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Prêmio de reportagem sobre a mata atlântica anuncia finalistas

No dia 1º de setembro, em São Paulo, serão conhecidos os vencedores nas categorias TV e Impresso


No dia 1º de setembro, em São Paulo, serão conhecidos os vencedores nas categorias TV e Impresso

A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica, divulga no dia 1º de setembro, em São Paulo, os vencedores da décima edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, que no Brasil tem patrocínio do Bradesco Capitalização e apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e da Federação Internacional de Jornalistas Ambientais (IFEJ). O prêmio tem como objetivo promover o jornalismo ambiental no Brasil, incentivar a produção de reportagens sobre o assunto e gerar o reconhecimento da qualidade profissional de jornalistas que cobrem temas ambientais na categoria TV e Impresso. “A cada ano sentimos a evolução na qualidade das reportagens inscritas, prova de que os jornalistas estão aprimorando seu papel de colaborar com a sensibilização da sociedade para a conservação da Mata Atlântica”, ressalta Ana Ligia Scachetti, diretora de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica.

Neste ano, a categoria Impresso recebeu 62 inscrições e a categoria Televisão teve 35 participantes. O vencedor do primeiro lugar em cada uma das categorias irá participar de um evento internacional de conservação ou jornalismo ambiental. Os segundos e terceiros colocados em cada categoria receberão R$ 5.000 e R$ 2.500, respectivamente. Os trabalhos finalistas das edições anteriores ficam disponíveis no site do concurso, podendo fomentar o intercâmbio entre estudantes e profissionais do jornalismo interessados em meio ambiente e podem ser utilizados como ferramentas de educação ambiental. “O Prêmio tem ajudado a promover a interação entre estudantes e profissionais do jornalismo interessados em meio ambiente como uma das mais importantes premiações do jornalismo ambiental brasileiro”, afirma Marcele Bastos, coordenadora de Comunicação da CI-Brasil e do Prêmio no Brasil.

Confira a lista de finalistas:

Impresso:

• Aline Gonçalves, da revista Beach e Company, com a matéria Palmito jussara;
• Camila S. Ramos, da revista Fórum, com a matéria Ecologia ou exclusão;
• Dimas Marques, da revista Horizonte Geográfico, com a matéria Essa floresta tem dono;
• Eduardo Nunomura, do jornal O Estado de São Paulo, com a matéria Mina vira alvo de protesto em SC;
• João Prudente, da revista Terra da Gente, com a matéria Paisagem sem preço;
• Maria Guimarães, da revista Fapesp, com as matérias: Jardineiras fiéis e O futuro da natureza.

Televisão:
• Aline Resende de Carvalho, da Rede Minas de TV, com a matéria: Mata Atlântica: espécies ameaçadas;
• Beatriz Castro, da TV Globo, com reportagem da série Biomas;
• Claudia Tavares, da TV Cultura, com a matéria: Piaçava sustentável;
• Simone Queiroz, da TV SBT, com a matéria: Mata Atlântica, os últimos 7%. Preservação da espécie bandeira;
• Terezinha de Almeida, da Rede Vanguarda, com a matéria: Reserva natural.

O Júri

As matérias concorrentes desta edição na categoria Impresso foram avaliadas pelo júri composto por: Adalberto Marcondes, diretor responsável pela Agência Envolverde e organizador do 1º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, Ilza Maria Tourinho Girardi, fundadora e coordenadora do Núcleo de Ecojornalistas (NEJ) do Rio Grande do Sul, Patrícia Palumbo, jornalista formada pela PUC São Paulo, atualmente comanda o programa "Vozes do Brasil" em quatro emissoras pelo país, Paulo Lyra, mestre comunicação na City University of London, atualmente, desenvolve o programa de Comunicação para a Prevenção da AIDS da Organização Panamericana de Saúde (OPS), em Washington, DC e Ricardo Ribeiro Rodrigues, professor doutor em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas, atualmente professor titular do departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP).

Na categoria TV, o júri foi composto por: Denise Marçal Rambaldi, diretora da Associação Mico-Leão-Dourado, engenheira florestal e bacharel em Direito, Francisco César Filho, cineasta, curador, diretor de televisão, coordenador de workshops e assessor de comunicação, estudou Cinema e Filosofia na Universidade de São Paulo, Flavia Castro, comunicadora ambiental, jornalista, produtora, editora e roteirista de documentários com 25 anos de experiência, Luciano Candisani, fotógrafo dedica-se há 14 anos a temas de meio ambiente e conservação; é autor de cinco livros fotográficos, entre eles Muriqui (DBA, 2003) e Atol das Rocas (DBA, 2002) e Sérgio Túlio Caldas, jornalista, escritor e roteirista, trabalhou para os principais veículos de comunicação do País, como o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja.

O Prêmio

Uma iniciativa da Conservação Internacional realizada em nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e região do Cáucaso Armênia, Azerbaijão, Geórgia e parte da Rússia), o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade é promovido no Brasil desde 2001 em parceria com a SOS Mata Atlântica, no âmbito da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica.

Em 2009, o Prêmio, teve como vencedor o programa Um Pé de Quê?, na categoria TV, produzido por Estevão Ciavatta e equipe, veiculado em setembro de 2008 no Canal Futura e na categoria Impresso, Liana John, com a matéria Araçaris, os restauradores da Mata Atlântica, publicada na Revista Terra da Gente (SP), em abril de 2008. Como premiação, ambos ganharam a participação no Congresso Mundial de Áreas Silvestres, que aconteceu em Mérida, no México, em novembro de 2009.

Na categoria Televisão, o segundo lugar ficou com Evandro Siqueira, com a reportagem Na trilha dos palmiteiros exibida pelo programa Fantástico da TV Globo. A matéria Áreas degradadas, apresentada por Luciano Moreira dos Santos no programa Planeta Minas Meio Ambiente, da Rede Minas de Televisão, ficou em terceiro lugar.

Na Categoria Impresso, o segundo lugar ficou com Manoel Dirceu Martins, pela reportagem Sem a espada da dúvida publicada na revista Terra da Gente. O terceiro lugar ficou com Sérgio Adeodato, pela matéria O colecionador de mariposas, da revista Horizonte Geográfico.

Aliança para a Conservação da Mata Atlântica
Parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional, a Aliança para a Conservação da Mata Atlântica existe desde 1999 e tem como principais atividades o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, o Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF Mata Atlântica) e o Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica.

Mais informações sobre o Prêmio: www.premioreportagem.org.br

As informações são da assessoria de imprensa do prêmio.

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