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Preservação do Pantanal é debatida por lideranças rurais e políticas

Presidente do Sistema Famasul fala da atuação da comunidade científica


“Para alinhar preservação ambiental com desenvolvimento produtivo precisamos ter o embasamento da comunidade científica, em conjunto com a atuação política, tanto do Governo Federal como dos governos de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso”. A afirmação é do presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante o encontro sobre sustentabilidade e turismo no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda, encerrado nesse sábado (15), com a participação de diversas lideranças rurais, políticas e ambientais.
 
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, as medidas protetivas precisam ser tomadas imediatamente. “Está na hora das pessoas começarem a pensar o que é melhor para o pantanal. Já se sabe as causas e possíveis soluções”.
Para o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, a união dos dois estados garantirá o resultado positivo no quesito conservação, sem prejudicar o meio ambiente.
 
“Nossas secretarias e as de Mato Grosso vão trabalhar integradas. O agronegócio pode ser expandido para áreas de pastagens degradadas, que é hoje um dos graves problemas para a planície pantaneira. Nós temos que proteger as áreas de planícies pantaneiras, ocupar com sustentabilidade, proteção das nascentes. Não tenho dúvida que dá para conciliar o desenvolvimento com a proteção ambiental”.
 
Segundo o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, é preciso ação e diálogo. “Os projetos precisam sair do papel. Nossa realidade é única, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul enfrentam os mesmos problemas e buscam as mesmas saídas”, esclareceu.
 
Na presença do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), assinaram a Carta Caiman, documento que marca a unificação das ações dos dois estados na proteção do bioma Pantanal.
 
O Pantanal passa a ser único para as duas unidades federativas. Os dois governos vão criar grupos de trabalho para discutir e unificar ações integradas, no prazo de 12 meses. Além de preservar o bioma, o grupo vai trabalhar para promover o desenvolvimento econômico e social.

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