CI

Presidente da Abapa visita instalações de centro de pesquisa que comprova a preservação do cerrado pelos agricultores baianos

Considerado um dos principais pólos agrícolas do Brasil, os produtores da Oeste da Bahia ocupam uma área de 7,9 milhões de hectares


Recepcionado pelo chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Busato, visitou nesta quinta-feira (7) as instalações do centro de pesquisa localizado em Campinas (SP). Na oportunidade, ele conheceu os pesquisadores e o trabalho desenvolvido pelas equipes na obtenção e gerenciamento dos dados, inteligência e estratégias que vem sendo utilizados para o desenvolvimento da agropecuária e demonstração de que os agricultores brasileiros respeitam a legislação ambiental ao conservarem os recursos naturais, ao mesmo tempo em que, geram riqueza e renda no campo.

É resultado do trabalho da Embrapa Territorial, por exemplo, o mapeamento que comprova que os agricultores são aqueles que mais preservam a biodiversidade no Oeste da Bahia.   Para Evaristo de Miranda, nos anos de 2017 e 2018, a Embrapa Territorial pôde finalmente dizer ao País e ao mundo, com números, mapas e fatos, qual a contribuição do mundo rural para preservação da vegetação nativa no Brasil. “Essas pesquisas fazem com que o papel essencial dos agricultores na preservação do meio ambiente seja conhecido, com mapas, dados e números incontornáveis. É o primeiro passo para que sejam reconhecidos por tão relevantes serviços à sociedade e ao Brasil”, afirma.

Considerado um dos principais pólos agrícolas do Brasil, os produtores da Oeste da Bahia ocupam uma área de 7,9 milhões de hectares e destinam à preservação da vegetação nativa dentro dos seus imóveis, cerca de 4,1 milhões de hectares. Ou seja, 52% do total da área, superando a recomendação da legislação ambiental. Ao agradecer a eficiência e o trabalho desempenhado pelo centro de pesquisa em prol da agricultura brasileira, o presidente da Abapa garante que, por causa deste esforço, o Brasil pode mostrar para o Mundo o quando a agropecuária nacional se desenvolveu, de forma sustentável, nos últimos 30 anos.  

Ao avançarem em suas pesquisas na área agrícola do Oeste da Bahia, a Embrapa Territorial divulgou, no final do ano passado, um novo estudo que estimou a dimensão econômica do patrimônio fundiário alocados nas áreas de RL e APP, atingindo um valor médio imobilizado de cerca de R$ 11 bilhões. “Hoje, por meio de fatos e números, podemos mostrar para toda a sociedade o quanto temos orgulho do nosso trabalho no campo, que contribui diretamente para o desenvolvimento socioeconômico do Oeste da Bahia, gerando renda e emprego. Estamos investindo, cada vez mais, em tecnologia, elevando as nossas produtividades e nos orgulhando do nível de preservação do nosso cerrado e dos nossos rios e incorporando os critérios de sustentabilidade exigidos pelos mercados nacional e internacional”, relata ao agradecer o trabalho dos técnicos da Embrapa Territorial.

 

Os trabalhos estão disponíveis na íntegra no site da Embrapa Territorial e podem ser acessados em: https://www.embrapa.br/territorial ou no site da Abapa em: www.abapa.com.br/pesquisas.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.