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Presidente da Abisolo participa do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Fruticultura

Objetivos são melhorar a qualidade e aumentar a produção, o consumo interno e as exportações


O presidente da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero, participou, na tarde de terça-feira (27), do lançamento do Plano Nacional do Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF), que foi realizado em parceria com entidades do setor privado com o objetivo de melhorar a qualidade, aumentar a produção, o consumo interno e as exportações de frutas. O ministro disse que o plano contribuirá para que o Brasil exporte mais e destacou características do segmento, em que “o trabalho é intenso e apaixonado, praticamente sem uso de mecanização”.

Com o PNDF, a meta é melhorar o cenário da cadeia produtiva da fruticultura, que contribui com R$ 33 bilhões para o valor bruto da produção agrícola. E aumentar sua participação na cadeia produtiva do agronegócio brasileiro – responsável por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) e ao equivalente a quase 50% das exportações nacionais.

Dois milhões de hectares de norte a sul do país são cultivados com espécies de frutas temperadas e tropicais, produzindo 44 milhões de toneladas ao longo de todo o ano e empregando 5 milhões de pessoas, 16% do total das vagas do agronegócio. “A cada hectare plantado são gerados pelo menos dois empregos”, segundo Barcelos.

O mercado internacional de frutas frescas tem potencial para crescer. Apesar de ser o terceiro maior produtor de frutas, o Brasil figura no 23º lugar entre os países maiores exportadores desses produtos. As metas de longo prazo do PNDF, com data fixada até 2028, incluem participar com R$ 60 bilhões no mercado global de alimentos, aumentar o consumo interno de frutas para 70 quilos per capita ao ano e atingir US$ 2 bilhões em exportações de frutas frescas e derivados.

Apenas cinco produtos concentram cerca de 75% das exportações brasileiras de frutas frescas, quando considerado o período de 2014 a 2016: mangas, castanhas, melões, limões e uvas. Com exceção das uvas, os produtos exportados pelo Brasil não representam os preferidos do mercado. A participação do Brasil ainda é pouco significativa no comércio das frutas mais comercializadas no mundo: bananas, maçãs, laranjas (in natura), tangerinas, amêndoas e peras.

O secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, destacou o interesse em transformar a fruticultura em uma potência nas exportações brasileiras e anunciou que outros planos para diferentes segmentos do agronegócio estão em andamento, como do feijão, do leite e o de bovinos. “Este plano servirá de referência para os próximos”, afirmou.

Os projetos específicos do Comitê Consultivo, recomendando ações de curto, médio e longo prazos para adoção de providências por instituições governamentais e setor privado serão definidos a partir de 10 áreas temáticas: Governança da Cadeia; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Sistemas de Produção; Defesa Vegetal; Gestão da Qualidade; Crédito e Sistemas de Mitigação de Riscos; Legislação; Infraestrutura e Logística; Processamento e Industrialização; e Marketing e Comercialização.

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