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Presidente da Faesc toma posse na CNA

Pedrozo foi empossado nesta semana como vice-presidente secretário da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil


Defender os interesses dos produtores rurais catarinenses e buscar o fortalecimento do agronegócio brasileiro. Essas são as prioridades do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, empossado nesta semana como vice-presidente secretário da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2011/2014, ao lado da senadora Kátia Abreu, reeleita presidente, e dos demais membros da diretoria da mais importante entidade do agronegócio nacional.

Pela primeira vez Santa Catarina tem um representante na diretoria da CNA e Pedrozo será um dos principais auxiliares da senadora Kátia Abreu para defender o setor nos próximos anos.

Na avaliação do presidente da Faesc, o principal papel é a defesa política do setor primário da economia e a proteção econômica da classe rural. “Estou orgulhoso por representar nosso Estado, mas tenho consciência da responsabilidade que terei pela frente. É a primeira vez que faremos parte deste grupo seleto que comanda os setores produtivos do Brasil”.

Sobre o papel do agronegócio para o desenvolvimento do Brasil, Pedrozo defende que a situação ideal de apoio do Estado e da sociedade para a agricultura brasileira seria a adoção de um modelo de apoio e proteção semelhante aos países desenvolvidos, onde os artifícios utilizados para assegurar a atividade rentável vão muito além dos subsídios. “Nesses países existe uma política com tratamento diferenciado para o setor primário, com impostos menores ou a sua completa isenção, créditos de custeio e investimentos sem limites e com juros compatíveis, decisivos investimentos em infraestrutura de transportes, armazenagem e beneficiamento, atrativos financeiros para investimentos em pesquisa e extensão rural, além de adequados mecanismos de comercialização”, ressalta.

O dirigente defende ainda que o produtor rural quer preço justo para sua produção e, para isso, é preciso trabalhar em duas pontas. “Em uma extremidade, ajudá-lo a ser eficiente e competitivo e, para isso, são necessários recursos financeiros das linhas de crédito rural suficientes e no prazo certo, assistência técnica de qualidade, programas de estímulo, tipo troca-troca de sementes, etc. De outro lado, precisamos aperfeiçoar os mecanismos de comercialização e de intervenção no mercado. Essas serão algumas das nossas defesas na CNA”, complementa.


A senadora Kátia Abreu enfatizou que a entidade deverá lidar com os possíveis problemas provocados pela crise econômica mundial, ampliar as fronteiras do agronegócio a partir da inclusão de um milhão de médios produtores rurais ao sistema produtivo, a atualização do Código Florestal, uma nova política agrícola que garanta renda ao campo e o fim dos conflitos envolvendo a demarcação de terras indígenas.

A nova diretoria está assim constituída: Presidente Kátia Regina de Abreu; 1º vice-presidente, João Martins da Silva Júnior (BA), vice-presidente de Finanças, José Mário Schreiner (GO), vice-presidente Executivo, Fábio de Salles Meirelles Filho (MG) e vice-presidente de Secretaria, José Zeferino Pedroso (SC). Os vice-presidentes diretores são Assuero Doca Veronez (AC), Carlos Rivaci Sperotto (RS), Eduardo Riedel (MS), Júlio da Silva Rocha Júnior (ES) e José Ramos Torres de Melo Filho (CE). O Conselho Fiscal da CNA é composto por Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL), Carlos Fernandes Xavier (PA) e Raimundo Coelho de Souza (MA), tendo como suplentes José Álvares Vieira (RN), Muni Lourenço Silva Júnior (AM) e Renato Simplício Lopes (DF).

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