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Presidente do Sindag pede maior união do setor aeroagrícola

Conforme Paim, a Aviação Agrícola brasileira encontra-se em um momento crucial

O presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, lançou nesta terça-feira (7) uma carta a todos os empresários aeroagrícolas, agradecendo aos sócios e chamando à responsabilidade os não sócios do Sindicato. Conforme Paim, a Aviação Agrícola brasileira encontra-se em um momento crucial de sua existência, onde seguidamente te sido chamada a apresentar à sociedade suas credenciais como setor de alta tecnologia para produção de alimentos e preservação do meio ambiente.


“O que tem levado o Sindag a comparecer em debates por todo o País. Muitas vezes para colocar a verdade à mesa contra ataques que têm como pano de fundo interesses econômicos e políticos”, ressalta o presidente. Paim lembra ainda a participação do Sindicato nas comissões e conselhos governamentais, além das parcerias com órgãos de pesquisa, para desburocratizar o setor e garantir maior segurança e competitividade aos operadores aeroagrícolas

Na carta, o presidente lembra que, para isso, o Sindag têm colocado na roda sua diretoria e seu departamento técnico nas áreas de Direito, Meio Ambiente e Comunicações. Estrutura que é mantida por parte do empresariado do setor, mas cujas ações representam e beneficiam todas as empresas de Aviação Agrícola do País. Daí o puxão de orelhas em quem tem fugido da responsabilidade.


Confira a íntegra da carta ao setor:

Senhores,

Queremos agradecer e parabenizar os empresários da Aviação Agrícola etodas as empresas associadas ao Sindag.Pois graças à sua consciência e apoio temos conseguido manter nossa caminhada, lutando para defender nossa categoria.

Nos últimos tempos, temos enfrentado debates cruciais para a Aviação Agrícola, rebatendo ataques gerados muitas vezes por interesses políticos e econômicos (inclusive por grupos ditos ambientalistas e de pequenos produtores), mas quase sempre alimentados pela falta de informação sobre nosso papel para a produção de alimentos, desenvolvimento do agronegócio e mesmo a preservação do meio ambiente. Pipocam por todo o País desde iniciativas equivocadas de municípios tentando proibir operações aéreas em suas lavouras, campanhas atacando a aviação na mídia e até a tentativa de órgãos estaduais sobreporem fiscalizações que são competência Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) - e, claro, tentado criar novas taxas para isso.

Em vista disso, têm sido necessários inúmeros deslocamentos e contatos pelo território nacional, com autoridades, políticos, pesquisadores e até com órgãos de imprensa. Colocando nessa roda além de nossa diretoria, nossos departamentos técnicos. Sempre respondendo pontualmente a qualquer questionamento e mostrando que somos uma categoria que emprega alta tecnologia e que a aviação é o único setor realmente fiscalizado na aplicação de defensivos, com pessoal altamente qualificado desde a cabine do avião até as equipes em terra. E ainda lembrando que aviões são usados para o trato de florestas e combate a incêndios.

Ressalte-se ainda a participação do Sindag, sempre presencial, em comissões e conselhos da ANAC e do MAPA, além da cooperação técnica com a Embrapa. Ações que visam a facilitar a operacionalização das empresas aeroagrícolas, desburocratizando o setor (como na luta pelo RBAC 137), aumentando sua segurança e proporcionando novas tecnologias.

Por tudo isso, achamos por bem lembrar atodos aqueles empresários da Aviação Agrícola que não são associados do nosso Sindicato e dizem que não valer a pena ser sócio, àqueles que dizem não ter condições de contribuir para que possamos defendê-los e àqueles que compram aviões todos os anos e dizem que não poder pagar o sindicato, da importância de ter um Sindicato que o represente, intermediando as relações entre os órgãos que fiscalizam e legislam sobre o setor, bem como o poder público e as relações intersindicais.

Para que nossa instituição funcione a contento, é necessário mantê-la financeiramente, pois são muitos os custos para que possamos estar presentes em vários lugares e atender às várias demandas que ditam os rumos do setor.

Possuímos uma estrutura com:
- Escritório montado em Porto Alegre;
- Assessoria Empresarial;
- Consultoria Ambiental;
- Consultoria Jurídica;
- Assessoria de Imprensa;

E, sem a colaboração e contribuição de todos, fica cada vez mais difícil prosseguir. Mas ainda há tempo para que quem ainda não contribui se conscientizar da importância da representatividade do Sindicato para a categoria. Tempo de perceber o quão prejudicial seria não ter quem lute em prol da atividade da qual tira seu sustento e na qual exerce sua vocação.

Por isso, conclamamos a todos para que reflitam sobre a necessidade imperiosa de manter a categoria unida com seu legitimo representante, atuante e forte em âmbito nacional, independentemente da concorrência entre empresas, pois todos vivem do mesmo trabalho. A adesão do maior número de associadas é fundamental para a valorização da Aviação Agrícola Brasileira. O SINDAG é o resultado destas parcerias.

Grande abraço a todos e que tenhamos uma boa safra.

NelsonPaim
Presidente

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