Previ "trava" assembléia da Sadia
A Previ pediu a interrupção da assembléia por discordar da legalidade de uma das propostas a ser votada
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acatou pedido apresentado pela Previ, de interrupção de curso de prazo de realização da Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Sadia, convocada para esta sexta-feira (12-01). A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil - que é uma das maiores acionistas da concorrente Perdigão, mas também possui ações da Sadia -, pediu a interrupção por discordar da legalidade de uma das propostas a ser votada na AGE. Esse item da pauta propõe nova redação ao estatuto da companhia, com o objetivo de estabelecer novos procedimentos para a indicação de membros do conselho de administração e de situações de conflitos de interesse.
A CVM decidiu determinar a interrupção do prazo por 15 dias até que a Procuradoria Federal Especializada (PFE) na autarquia analise e se manifeste sobre o assunto, devido à complexidade da questão. O texto da decisão da autarquia, publicado ontem à noite, diz que a Previ pediu que o prazo fosse interrompido "para que, durante tal interrupção, a CVM reconheça a violação à legislação societária introduzida pelos dispositivos estatutários objeto da ordem do dia da AGE".
A CVM decidiu determinar a interrupção do prazo por 15 dias até que a Procuradoria Federal Especializada (PFE) na autarquia analise e se manifeste sobre o assunto, devido à complexidade da questão. O texto da decisão da autarquia, publicado ontem à noite, diz que a Previ pediu que o prazo fosse interrompido "para que, durante tal interrupção, a CVM reconheça a violação à legislação societária introduzida pelos dispositivos estatutários objeto da ordem do dia da AGE".