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Produção agrícola maior barateia alimentos, indicam FAO e OCDE

Pecuária se segura enquanto agricultura perde força de aumento na arrecadação


 
A tendência de queda nas cotações agrícolas pelo aumento na oferta global de grãos tem seu lado positivo. Haverá alimentos mais baratos do que se previa, aponta relatório conjunto das Nações Unidas e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Enquanto o mercado das commodities reage às previsões para a safra 2014/15, assustando o setor produtivo, esse documento estende o quadro de fartura para dez anos.

O secretário-geral da OCDE, o mexicano Ángel Gurría, disse que o encarecimento dos produtos alimentícios será freado na próxima década pelo aumento na produção. Ele destacou como “mais importante” o fato de que o relatório “demonstra que o planeta tem a capacidade de produzir a comida suficiente para alimentar sua crescente população”. José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), disse que foi controlada a “turbulência” dos últimos anos. “A agricultura tem que proporcionar não somente mais alimentos para o consumo humano, mas também matérias-primas para usos industriais, como os biocombustíveis, e para a alimentação animal”, considerou.

Recuo

2 a 3 anos de queda nos preços das commodities agrícolas são previstos pela FAO e pela OCDE. Após esse período, deve haver estabilização, apontam as projeções para o período entre 2014 e 2023.

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