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Produção de algodão colorido está sem incentivos em MG

O cultivo está no universo das pesquisas científicas e não tem previsão de aprovação para utilização comercial


A produção de algodão de fibra colorida é um nicho de mercado, mas ainda não há o cultivo em Minas Gerais. O produto chega a alcançar índice de preço em torno de 30% superior em comparação com o produto convencional. O cultivo está no universo das pesquisas científicas e não tem previsão de quando serão aprovadas variedades para utilização comercial, já que o estudo é recente no Estado.

A avaliação é do pesquisador na área de melhoramento de algodão do Centro de Tecnologia do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (CTTP/Epamig), Marcelo Abreu Lanza. "Ainda não chegamos a um resultado final. Para desenvolver uma variedade demora cerca de oito a dez anos e essas pesquisas começaram há quatro anos", disse.

O Programa de Melhoramento de Algodão da Epamig, em andamento há cerca de 20 anos, é voltado quase que exclusivamente para o algodão de fibra branca. De acordo com Lanza, no ano passado o programa recebeu R$ 160 mil para desenvolver as pesquisas e neste ano o recurso foi de apenas R$ 20 mil, o que fez com que os estudos com algodão colorido fossem paralisados temporariamente.

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