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Produção de Algodão do Quênia pode aumentar com variedade transgênica

O país será a terceira nação africana a adotar o algodão geneticamente modificado (GM), após África do Sul e Burkina Faso


O país será a terceira nação africana a adotar o algodão geneticamente modificado (GM), após África do Sul e Burkina Faso.

Autoridades do Quênia devem aprovar este mês (agosto de 2010) a lei que regulamenta a produção e comercialização de transgênicos no país. A previsão é que, com a variedade geneticamente modificada (GM) de algodão, a produção local aumente seis vezes até 2012. O país passaria de 50 mil para 300 mil fardos por ano, o que ajudará a resolver o déficit do produto.

A variedade GM em vias de aprovação é o algodão Bt, que produz uma proteína inseticida, naturalmente encontrada na bactéria do solo Bacillus Thuringiensis. Com o gene desta bactéria, a planta passa a ser resistente a insetos. Isso diminui o custo de produção, facilita o manejo, ajuda a preservar o meio ambiente e melhora a qualidade de vida dos agricultores.

De acordo com o diretor do Instituto de Pesquisa Agrícola do Quênia, Charles Waturu, as expectativas são positivas. “A menos que haja um bloqueio inesperado, estamos prontos para comercializar o algodão transgênico em larga escala”, afirma. O Quênia, desta maneira, vai se tornar o terceiro país africano a cultivar a planta GM, após a África do Sul e Brurkina Faso, e o primeiro do centro-leste do continente a adotar a tecnologia.

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