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Produção de coco no Brasil é tema de debate na terça

A comissão discute nesta terça-feira (4) os impactos da importação de derivados do coco na produção nacional


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (4) os impactos da importação de derivados do coco na produção nacional.

A Embrapa estima que cada hectare de cocoicultura gera três empregos diretos, e que cada emprego direto gera quatro empregos indiretos. Considerando que, segundo a estatal, a área colhida no Brasil em 2013, foi de aproximadamente 257 mil hectares, tem-se um total de 772 mil empregos diretos e mais de 3 milhões de empregos indiretos gerados ao longo da cadeia produtiva do coco.

Os produtores, no entanto, reclamam das crescentes importações de coco ralado e de água de coco.

Segundo o Sindicato dos Produtores de Coco do Brasil (Sindicoco), algumas empresas importam mais barato matéria-prima das Filipinas, Vietnã, Sri Lanka, Índia e Tailândia – os maiores produtores mundiais de coco. “Nesses países, a água de coco não é nem subproduto, é jogada fora”, afirma Francisco Porto, presidente do sindicato. Por ser descartada, segundo ele, custa um sétimo do preço do coco nacional, mesmo com o frete da viagem.

Foram convidados para a audiência, proposta pelo deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), o presidente do Sindcoco, Francisco Porto; e representantes dos ministérios da Agricultura, e da Indústria e Comércio Exterior.

Confira a lista completa de convidados.

A audiência será realizada a partir das 14 horas, no plenário 6.

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