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Produção de hortifrútis livres de agrotóxicos ganha cada vez mais espaço

Sem apoio, produtores sobrevivem e buscam novos mercados


Sete anos após começar a experiência da primeira feira de orgânicos em Campo Grande e seis anos depois da fundação de cooperativa de produtores do setor, hoje a produção de hortifrútis livres de agrotóxicos conta com quatro pontos de venda espalhados pela Capital e ao menos 53 produtores certificados. Mas, se a inserção de produtos no mercado local vem ganhando cada vez mais espaço, a atividade ainda enfrenta velhos entraves para conseguir melhorar em escala e produtividade. 

Iniciativas que fariam a diferença, como o cultivo protegido, estão presentes em poucas propriedades e projetos públicos para incentivar essa modalidade de agricultura na Capital, como a instalação de estufas no Polo Industrial de Orgânicos e a padronização das barracas da feira de orgânicos, simplesmente ficaram paralisados em Brasília neste ano, em meio à troca de comando do governo federal e demais escalões. 

Diante de tantas incertezas, Aparecido Leal, 59 anos, o Gaúcho, decidiu investir neste ano no que achou mais seguro: em janeiro, instalou uma estufa usada, no lote de um hectare, situado no Polo de Orgânicos, em Indubrasil, onde produz orgânicos há dois anos. Com capacidade para cultivar até 3 mil pés de alface na estrutura coberta, ele já prepara a terceira produção de hortaliças no local. “Já plantei coentro, rúcula, agora plantei beterraba e estou com canteiro de alface lisa, mimosa e roxa”, contou.

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