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Produção de leite deve aprimorar processos visando melhoria da qualidade e evitar fraudes

Workshop é promovido pelo G100, ABLV


Workshop promovido pelo G100, ABLV e Embrapa vai capacitar técnicos e pesquisadores envolvidos com a cadeia leiteira 

Busca-se aprimorar cada vez mais os processos visando a qualidade do campo à indústria. As principais adulterações do leite estão associadas a questões econômicas ou para mascarar a má qualidade do produto. Um workshop no município de Concórdia, em Santa Catarina, vai avaliar os riscos que este produto, tão importante na alimentação da população, corre desde a coleta até a sua industrialização. O objetivo é capacitar todas as pessoas envolvidas com a cadeia leiteira e seus derivados com palestras que irão abordar vários aspectos relacionados às propriedades biológicas e físico-químicas do leite.

Um dos palestrantes é o especialista em ciência e tecnologia de laticínios, Sinval Pereira da Silva, que falará sobre origem, qualidade da matéria-prima e possíveis adulterações do leite. Os principais pontos que serão destacados em sua palestra envolvem desde a obtenção do leite no campo, os parâmetros importantes que devem ser levados em consideração pela indústria para a seleção dos fornecedores/produtores e também os fornecedores de leite spot. Segundo Silva, também serão abordados os cuidados necessários para o controle da qualidade da matéria-prima durante o transporte, os quesitos necessários na recepção do leite na indústria, os principais tipos de fraudes existentes no leite e em quais elos da cadeia elas são mais comuns.

Silva lembra que para garantir a qualidade do leite existem os quesitos legais que os órgãos de inspeção exigem que as empresas cumpram. Destaca, no entanto, a importância das empresas buscarem aprimorar e desenvolver processos que vão além dos exigidos por estes órgãos, para que possam garantir maior qualidade do leite e seus derivados.

Conforme o especialista, entre os motivos para ocorrerem as adulterações do leite estão principalmente ganhos econômicos ou a necessidade de mascarar a má qualidade do produto. “No caso da fraude econômica, ocorre, por exemplo, a adição de água e mais algum componente como sacarose, sal, amido, etc. com o objetivo de restabelecer as condições normais do leite. Já no caso da fraude por qualidade, o que acontece,  principalmente, é a adição de alguma substância alcalina (soda caustica),  ou outro componente, para mascar a má qualidade do leite”, explica Silva.

O evento que ocorre na próxima quinta-feira, dia 23 de junho, é promovido pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), e Embrapa. A programação começa a partir das 14h na Embrapa Aves e Suínos. O workshop se destina aos técnicos que interagem com o produto da ordenha até o laticínio, além dos agentes públicos reguladores, pesquisadores e estudantes. Mais informações e inscrições podem ser obtidas no site www.g100.org.br.

Este é o primeiro de uma série de workshops realizados pelas entidades promotoras. Além de Santa Catarina, os eventos ocorrerão também em Sergipe e duas vezes em Minas Gerais, sendo um no Triângulo Mineiro e o outro na Zona da Mata.

Serviço

Data: 23 de junho de 2016

Hora: 14h

Local: Embrapa Aves e Suínos - Rodovia BR-153, s/n, Concórdia (SC)

Informações e Inscrições: http://bancogeral.com.br/workshops-ablv-g100/

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