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Produção de leite em Nova Mutum (MT) cresce

Toda a produção é vendida por R$ 0,50 o litro à uma indústria de laticínio em Lucas do Rio Verde


Pequenos criadores de gado do assentamento Pontal do Marape em Nova Mutum (MT), já aumentaram quase quatro vezes a produção de leite em menos de um ano de implantação do projeto “Bacia Leiteira” no município. No início, em novembro de 2006, os 30 pecuaristas produziam 700 litros por dia e hoje são 2.500 litros/dia.

Toda a produção é vendida por R$ 0,50 o litro à uma indústria de laticínio em Lucas do Rio Verde. Além do leite pasteurizado em saquinho, derivados também são fabricados, como nata, manteiga, queijo e iogurte. O leite produzido é armazenado em dois resfriadores, com capacidade para dois mil litros cada, e recolhidos a cada dois dias pelo laticínio, que, ainda, tem capacidade para receber diariamente 12 mil litros do alimento. O leite é vendido nos mercados pela média de R$ 1,60 o litro, em saquinho.

Conforme o secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Mutum, Francisco Moraes Filho, a tendência é que o assentamento aumente a produção para atender a demanda da indústria de laticínio. Os produtores aguardam a liberação de créditos do Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS). “Aqui temos condições favoráveis para produção leiteira, o que nos permite gerar incremento na renda das famílias. Com o projeto, pretendemos melhorar a qualidade da produção com a implantação de novas técnicas de manejo de pastagem e de genética. Claro que isso não irá resolver o problema dos assentados, mas já é uma alternativa de renda para eles. E esperamos que com a liberação de crédito mais pecuaristas façam parte do projeto”.

O projeto ainda prevê a liberação de créditos pelo Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). “Assim poderão ser feitos investimentos nas propriedades, como no pasto e alimento. Além da compra de matrizes leiteiras. Hoje é fácil para os assentados produzirem leite, eles têm uma pequena área de terra para o pasto e piquetes de cana-de-açúcar ou outros alimentos para o gado, só o que falta é recurso financeiro, por isso necessitam tanto desses créditos”, explicou Filho.

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