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Produção goiana deve somar 11,58 milhões de toneladas

Em relação à safra passada, o aumento da produção será de 9,55%


A produção goiana de grãos e fibras deverá totalizar 11,581 milhões de toneladas na safra deste ano, coforme mostram os dados do último levantamento sistemático da produção agrícola elaborado esta semana pelo Grupo de coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA), que reúne diveras entidades do setor público e da iniciativa privada que trabalham com dados sobre a produção rural no Estado.

Em relação à safra passada, o aumento da produção será de 9,55%, já que em 2006 Goiás colheu 10,571 milhões de toneladas de grãos e fibras. Este ano, embora a área de soja tenha caído, a produção vai ser maior, por causa da boa produtividade das lavouras. O GCEA projeta colheita de 6,184 milhões de toneladas este ano, contra 6,018 milhões de toneladas obtidas no ano anterior, o que significa 2,76% a mais na temporada deste ano.

Outras culturas

De acordo com Mariana Amaral Loyola Borges, assessora técnica da Federação da Agricualtura e Pecuária de Goiás (Faeg), o milho é a cultura com melhor desempenho nesta safra. A área aumentou 17,67% no cultivo de verão e poderá ter aumento de 30% na safrinha. Esse porcentual, contudo, não foi levado em conta no levantamento do GCEA, que, por enquanto, manteve a mesma área do ano passado, de 223,21 mil hectares plantados.

O algodão também foi plantado em área maior este ano. São 71,42 mil hectares, contra 66 mil hectares na safra anterior. A produção deverá chegar a 248,75 mil toneladas este ano, contra 202,47 mil toneladas em 2006. A produtividade também será melhor agora. Vale destacar também o arroz de sequeiro, cuja área teve crescimento de 26,18% este ano. Os produtores plantaram 117,53 mil hectares, enquanto em 2006 foram apenas 111,87 mil hectares. A área de sorgo também deverá crescer, mas o GCEA ainda não fez prognósticos sobre a mesma.

Cotações em recuperação

As cotações do leite in natura têm apresentado melhorias desde o mês de janeiro deste ano, o que significa recuperação em pleno período de safra. Pelo leite entregue em janeiro e pago pelos laticínios em fevereiro, os criadores receberam valor médio de R$ 0,45 pelo litro, contra a média de R$ 0,43 registrada em janeiro. Os preços variaram em fevereiro de R$ 0,41 a R$ 0,59, dependendo da região, das quantidades e do tipo de produto.

De acordo com Edson Alves Novaes, economista da Faeg, o ano de 2007 deverá ser melhor que 2006 para os produtores de leite. Ele atribui a recuperação dos preços à maior demanda por parte das indústrias que estão fechando contratos de exportações e precisam de maior volume de matéria-prima. Além disso, a produção em 2006 cresceu apenas 2,5%. Ele acredita que até junho os preços estarão em recuperação. Os produtores, contudo, estão cautelosos nos investimentos, porque prevêem aumento do custo de produção.

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