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Produção industrial em Mato Grosso apresenta queda diante consumo baixo

A produção industrial em Mato Grosso voltou a ficar abaixo da linha dos 50 pontos em setembro


A produção industrial em Mato Grosso voltou a ficar abaixo da linha dos 50 pontos em setembro. O índice de evolução da produção apresentou recuo de 52,9 pontos verificados em agosto para 44,3 pontos no nono mês de 2016. A demanda interna é um dos fatores impulsionantes, somado a alta carga tributária.

As informações são da Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O levantamento revela que entre as pequenas empresas o indicador de produção apresentou queda de 47 pontos para 44,7 na variação mensal, mantendo-se abaixo da linha divisória de 50 pontos. Já entre as médias e grandes empresas a retração foi expressiva de 55,5 para 44,1 pontos.

Diante o recuo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada retraiu de 66% para 60%.

Conforme a pesquisa, os estoques de produtos finais da indústria apresentaram queda de 4,9 pontos entre agosto e setembro, ficando em 52,3 pontos. 

Entre os problemas apontados pela sondagem, a carga tributária foi apontada como o principal no último trimestre por 42,2% dos empresários da indústria mato-grossense entrevistados. O segundo maior problema apontado foi a inadimplência dos clientes com 32,5%, seguido da falta ou alto custo da matéria-prima com 31,3%. As altas taxas de juros elevadas também é um dos fatores elencados por 30,1% dos industriais, a falta de capital de giro por 22,9% e a demanda interna de 21,7%.

Expectativas

Apesar dos índices econômicos apontarem perspectivas positivas para os próximos meses no Brasil, às expectativas dos industriais mato-grossenses não são boas. 

De acordo com a Sondagem Industrial, divulgada pela Fiemt, as expectativas do empresário industrial de Mato Grosso para os próximos seis meses quanto à demanda caíram de 52 pontos para 47,4 na variação mensal, apontando assim pessimismo no setor. Já quanto as contratações de empregados variou de 43,8 pontos para 41,4.

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