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Produção mineira de grãos vai crescer 6,51%


A produção de grãos em Minas Gerais terá um crescimento de 6,51% em 2003, passando de 7,62 milhões de toneladas em 2002 para 8,12 milhões este ano. A estimativa foi divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo o chefe do Departamento de Agropecuária do órgão, Carlos Alberto Lauria, a expansão das áreas plantadas de soja e milho estão garantindo esse crescimento.

De acordo com o especialista, a área de cultivo da soja teve um aumento de 16%. Com isso, o item, que representa 20% do total de grãos produzidos no Estado, vai ocupar uma área total de 830 mil hectares.

Já o milho, responsável por 60% do total de grãos produzidos em Minas Gerais, ampliou em 5% a área plantada, passando a ser cultivada em 1,225 milhão de hectares, além de ter ampliado em 2,5% a produtividade.

Apesar disso, segundo Lauria, Minas Gerais reduziu sua participação na produção nacional que passa de 7,85% no ano passado para 7,15% este ano. `Algumas regiões, a exemplo de estados do Sul e do Centro Oeste do País, tiveram uma ampliação muito grande na produção e ampliaram sua participação`, afirma o responsável pelo levantamento do IBGE.

Enquanto a produção mineira irá crescer 6,51%, o País poderá alcançar a safra recorde de 113,6 milhões de toneladas, superando em 16,97% a produção obtida em 2002, que foi de 97,134 milhões de toneladas. De acordo com Lauria, todas as grandes regiões brasileiras apresentam previsão de crescimento da produção, embora essa expansão em alguns estados seja bastante superior. Em comparação com o ano anterior, o aumento é da ordem de 25% no Paraná, de 26% em Santa Catarina, de 19% no Rio Grande do Sul e de 22% no Mato Grosso do Sul. `Além das dificuldades de expansão das fronteiras agrícolas no Sudeste brasileiro, não houve na região um aumento de produtividade nos níveis que aconteceram no Sul e Centro Oeste`, diz o chefe do Departamento de Agropecuária.

Segundo Lauria, além disso, como no ano passado houve uma acentuada queda na produção, sobretudo no Sul do País, devido ao clima, a base de comparação é deprimida, fazendo com que o crescimento da produção nestes estados seja mais acentuada. O estudioso explica que a estimativa é feita com informações coletadas em março e ainda envolve algumas simulações, mais precisamente para as culturas de inverno (aveia, centeio e cevada), pois, devido ao calendário agrícola, muitos municípios não informaram suas intenções de plantio. A produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas inclui caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale.

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