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Produtor do RS investe na piscicultura como alternativa de renda

Capela de Santana está construindo um abatedouro a exemplo de Venâncio Aires, e Teutônia possui um frigorífico com inspeção federal


Produtores da região dos Vales estão encontrando na piscicultura uma oportunidade de renda. Municípios como Estrela e Salvador do Sul já realizam feiras de peixe durante o ano todo. Roca Sales possui uma associação de piscicultores que produz mais pescado do que o consumo municipal. Capela de Santana está construindo um abatedouro a exemplo de Venâncio Aires, e Teutônia possui um frigorífico com inspeção federal.

Somente durante a Semana Santa, os 64 municípios dos Coredes do Vale do Taquari e de parte dos Vales do Rio Caí, Rio Pardo e Alto do Botucaraí, pertencentes à região administrativa da Emater/RS-Ascar de Estrela, devem comercializar 386 toneladas de pescado cultivado em 308 pontos de venda. Serão 70 feiras nas sedes dos municípios, 226 feiras nas propriedades rurais e 12 outros pontos de comercialização, como pesque-pagues.
 
Segundo o zootecnista da Emater/RS-Ascar, João Alfredo de Oliveira Sampaio, esse levantamento ainda não representa o todo “uma vez que ocorre também o abastecimento, principalmente da Grande Porto Alegre e Serra”.
O valor médio de comercialização previsto é de R$ 5,61, porém, há diferenças entre os preços praticados em função da espécie. As carpas capim obtêm melhor cotação, seguidas pelas demais. Ocorrem diferenças, também, entre os municípios. Se os dados se confirmarem, deverá haver uma movimentação de R$ 2.169.106,50.

O sistema de comercialização de peixe vivo permite ao piscicultor fornecer seu peixe diretamente ao consumidor, sem a necessidade de adicionar os custos de industrialização ao produto. Desta forma, os peixes criados em sistema de produção semi-intensivo, que utiliza subprodutos da propriedade rural e produção de plâncton na alimentação, proporcionam uma fonte de ganho real para o produtor.

“Pelo levantamento estadual realizado, estima-se que este ano comercializaremos 14% a mais do que no ano anterior. Esta previsão confere com o crescimento da aqüicultura mundial, que tem sido de aproximadamente 8% ao ano nos últimos 20 anos, segundo informações da FAO”, comenta Sampaio.

As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar Porto Alegre.

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