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Produtor pode ir à Justiça para garantir preço mínimo

Vinícolas admitem reabrir negociação, mas alegam dificuldades de mercado


A Comissão Interestadual da Uva definirá, na quarta-feira, a estratégia que adotará para cobrar de indústrias o pagamento do preço mínimo da uva, de R$ 0,46 o quilo da variedade Isabel 15º. De acordo com o presidente da Comissão, Olir Schiavenin, uma das alternativas é ingressar na Justiça. Outra opção é reabrir negociação com as vinícolas.

Conforme Schiavenin, não são todas as indústrias que pagam abaixo do valor mínimo. Como a oferta das variedades Bordeaux, Couderc e Seibel é menor, em geral o preço é acima do estipulado pelo governo. Também há agricultores que ainda não receberam. A colheita da uva no RS foi encerrada em março e somou 533 milhões de quilos, sendo que 90% do volume é para vinho de mesa. O tema foi analisado ontem, em reunião entre a comissão e a Fetag.

Segundo a presidente do Sindivinho, Cristiane Passarin, as vinícolas apoiam o patamar, mas têm dificuldades financeiras. 'Grande parte do vinho é vendida abaixo do custo. Não é má vontade, mas dificuldade financeira', disse. Lembrou que as vendas subiram, mas o preço não.

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